sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Radio Chaos II

Choro sim, e daí? 

 

Radio Chaos

Adoro essa música. Lembra minha infância, da época quando eu pegava os discos de minha mãe e ouvida em sua radiola (daquelas que a caixa de som era montada por sobre o prato ou pick-up, para a piazada. Se bem que nem pick-up eles devem saber o que é...).
Minha mãe tem muitos outros compactos. Beatles, Trini Lopez, George Harrison, B.J. Thomas... Gosto muito de ouvir discos. É verdade que o CD nos dá uma qualidade de som infinitamente melhor. Mas só os velhos bolachões é que tem aquele chiadinho característico de anos atrás...


Muda pouca coisa

Não que vá mudar a cotação do dólar ou algo parecido, mas notei que os motoristas de São Paulo são mais afeitos ao uso da seta para mudar de faixa. A maioria dos carros que vi circulando pela maior cidade da América Latina fazem uso corriqueiro da seta.
Enquanto isso, aqui em Curitiba... É essa merda que vemos todos os dias. Além de estúpidos, o motorista curitibano é barbeiro demais.

Pelo menos isso

Não que seja novidade, mas Dale Jr. foi coroado como o piloto mais popular dos Estados Unidos pela National Motorsports Press Association.
Desde que o prêdmio foi criado, em 1956, essa é a décima vez que Dale Jr. o leva. Iguala-se a Bill Elliot, mas perde para o próprio em número total: Elliot tem 16.
Agora só falta o título da Sprint. Vamos ver se em 2013, com carro novo, o cara se apruma.

Ficou lindo!

A Chevrolet apresentou hoje, quinta-feira, o novo carro com o qual irá disputar a Sprint Cup em 2013. Trata-se do Chevrolet SS, baseado nos Holden australianos e que correm na V8 Supercar daquele país. Aliás, esses carros de rua também serão vendidos nos Estados Unidos, mas importados do país da Oceania e na base da encomenda. 
Ano que vem vai ser muito legal a Sprint. Todas as três montadoras que restaram - FORD, CHEVROLET e TOYOTA, apresentaram carros novos. Além disso, a NASCAR decidiu que cada montadora poderá ter seu próprio layout de carro - e não apenas uma bolha com diferença nos adesivos - aproximando-os ainda mais dos modelos vendidos para o público.
Esse aí ficou lindão. Até parece o Malibu de rua.
Ah, e vocês todos já sabem para quem torcer, não é?



 The 2013 NASCAR Chevrolet SS race car will debut at the 2013 Daytona SpeedWeeks in February. (Getty Images)

Não tem como perder!

Olha que bacana essa notícia. A NASCAR divulgou o calendário das provas do ano que vem e, na Truck Series, a novidade fica por conta do ingresso de uma pista de terra, Eldora, de propriedade de Tony Stewart, situada no estado de Ohio.
“Queríamos trazer as picapes de volta às pistas curtas – para as raízes da Nascar, incluindo os circuitos de terra – e estamos animados em anunciar que a Truck Series vai correr no oval de Eldora em julho”, disse Steve O’Donnell, vice-presidente sênior de operações.
Se a bela porcaria do Fox Sports não estragar com tudo - como é de praxe acontecer -será uma das melhores etapas a ser assistida.
Vamos torcer para que possamos acompanhá-la.

Circuito de terra de Eldora, no estado de Ohio (Foto: Divulgação)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ele merece

E aqui uma foto do nosso segundo ídolo. Kovalento, o mito!

"Umas fotinhas"

Sorry, não achei título melhor...

Vista de "casa"

Cobertura aquecida do alto-falante. HRT que emprestou...

Primeiro treino de sábado é só para quem gosta mesmo




O vencedor (da corrida)

A turma

A turma (comigo na foto)

Que seja feliz!

Outro vídeo da BBC. Dessa vez um resumão do que foi a vida de Hamilton na McLaren. E não foi pouca coisa, não.

É sempre uma tristeza...

... quando termina. Ainda mais quando os caras fazem um negócio desses. É de chorar.

Me volvio

Assistir uma corrida ao vivo é sempre prazeroso. Ainda mais uma da magnitude da F-1. É certo que corrida mesmo quase nada se vê. Saber o que está acontecendo na pista, então, uma dificuldade que só. Além disso a arquibancada é dura, só se come fast food da pior qualidade, mas do melhor preço (para quem vende), badulaques são caros por demais, tem que chegar cedo para pegar lugar. Mas vale muito a pena. É só no autódromo que você sente o que é a potência do ronco de um carro de F-1. É só lá que você sente o cheiro do combustível e dos pneus queimando na pista. E, nesse ponto, não há TV 3D de LED com 95 polegadas, som Dolby Digital conectado a um Home Theatre, que pague o que é ver a corrida ao vivo e em cores.
E esse GP do Brasil de 2012 foi campeão em trazer as melhores emoções. E nesse caso foi tanto para quem estava no autódromo quanto para quem assistiu pela TV.
Uma disputa épica entre Alonso e Vettel, com ambos se alternando no tricampeonato durante toda a corrida. Deu Vettel. Não o melhor piloto, mas o melhor carro.
O RB8 nasceu meio capenga no início do ano. Venceu duas corridas das oito primeiras, nada perto do que foi ano passado. Nesse momento, o melhor carro era a McLaren. Contudo, da metade do ano em diante, Adrian Newey tratou de acertar a mão dando um carro vencedor à Vettel. E o alemãozinho soubre retribuir com vitórias.
Já a Alonso restou administrar a vantagem que havia construído antes das férias de verão. Infelizmente o espanhol teve dois revéses, em Spa e no Japão. Foram seus dois únicos abandonos na temporada. Combativo que é, Alonso conseguiu manter-se em pé e nunca deixou que Vettel disparasse na frente na tabela de pontos. Só que o carro não ajudava muito. Principalmente na classificação. Em corridas, Alonso mostrava porque é o melhor do mundo na atualidade. Fez largadas fenomenais, ganhando várias posições, o que, irremediavelmente, lhe garantia um lugar no pódio. Trabalhou "bunito", o espanhol.
Ambos, Alonso e Vettel, mostraram ao longo do ano que eram merecedores do título. Incluiria, também, Hamilton. Mas os problemas de confiabilidade do seu McLaren e alguns enroscos (leia-se Maldonado) acabaram por minar suas chances de título. Não fosse isso, estaria, certamente na briga até a última etapa.
Vettel chegou ao Brasil com 13 pontos de vantagem para Alonso. Tinha tudo para ser campeão. Só que, quando a prova começou, tinha tudo para perder tudo (sic). Já na primeira volta um contato com Senna o fez rodar e cair para a última posição (esse Senna é um cagalhão mesmo. Tivesse acelerado mais meio metro acertaria em cheio a suspensão traseira do alemãozinho, forçando-o a abandonar...). Foi subindo, subindo, até que já era oitavo. Nos boxes, enfrentou a demora equipe para calçar o carro com pneus de chuva. Saiu em 17º e foi galgando posições novamente. xdsds
No final, estabeleceu-se em sétimo, ao passo que Alonso era segundo, beneficiado por Massa que foi. Button, a essa altura líder da prova, estava 21s à frente de Alonso, faltando seis voltas para o final. Não havia mais muito o que o espanhol fizesse. A não ser torcer por alguma cagada de Button. O que não aconteceu (Button pilota como uma pluma).
E assim foi. Alonso terminou em segundo, Vettel em sexto e o título ficou este. Mereceu? Claro que sim. Obviamente que o cara tem o melhor carro disparado, mas se não souber aproveitar essa vantagem de nada adianta.
Foi justo?
Bom, essa pergunta respondo com uma frase que meu amigo Robson postou no facebook depois da corrida: nem tudo que é certo é justo.

Essa eu tenho que me dar o crédito. Ficou joinha.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Me voi

Meus fiéis leitores, me voi. Nos vemos semana que vem ou em edição extraordinária.
E não se esqueçam: Alonso Tri!



Casa cheia, casa vazia

120.000. Esse é o número de almas que compareceram em Austin para a reestréia da F-1 nos Estados Unidos (a última corrida foi em 2006. Aquela dos seis carros).
120.000. Não é nada comparado a uma Daytona 500, quando chega a ter 400.000 pessoas confortavelmente acomodadas para assistir à The Great American Race. Mas 120.000 é um número que deve ser mais do que levado em consideração. E porque? Ora, simplesmente porque no mesmo dia, uma hora mais tarde, começou a etapa final da NASCAR em Homestead para definir quem seria o campeão de 2012. Que foi Brad Keselowski (veja post mais abaixo). E, todos sabem, nos Estados Unidos não dá para comparar NASCAR com o que quer seja sobre quatro rodas.
Dá para dizer, assim - e sem dúvidas, que o GP dos EUA de F-1 de 2012 foi um enorme sucesso.
65.000. Esse é o número de pessoas que estarão em Interlagos esse final de semana. Pouco menos da metade dos que foram à Austin. Detalhe: o GP Brasil de F-1 acontece há mais ou menos um zilhão de anos, seja no falecido Jacarepaguá, seja em Interlagos. Isso mostra o quanto o esporte a motor é desvalorizado no país. A Fórmula 1 nada mais é que um mega evento para os seus organizadores. E uma forma de fomentar o turismo na cidade de São Paulo. Acho que junto com Fashion Week e outras merdas do gênero, é a época do ano que mais reúne turistas.
O mesmo pode-se dizer do povo. Não me venham com essa de que brasileiro é vidrado por corridas. Ouço mais por educação, mas já cansei da mesma bobagem todo dia: "Ah, Fórmula 1 eu assistia quando tinha o Senna". Antes tempo eu até batia boca com o vivente, dando os motivos do porquê gostar de automobilismo. Pô, trata-se de se interessar pela corrida em si, e não por um piloto. Mas o cabra insistia em achar que F-1 só tinha vida na época do Senna. Hoje ouço, deixo que o cidadão vomite suas teses malucas e dou no pé.
Vou à Interlagos desde 2005 (primeiro título do Alonso...), salvo dois anos que furei. E o que vejo é que a maioria das pessoas está pouco se lixando para a corrida. Quer mais saber de festa, bebedeira. 
E, definitvamente, não é esse o tipo de torcedor que irá lotar arquibancadas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mesmo assim, uma porcaria

A Fucks Sports transmitiu as últimas três corridas do Chase na íntegra. Levando-se em conta que o Chase começou há 12 corridas atrás e que os caras transmitiram umas três do início na íntegra, podemos concluir que em torno de 50% das corridas da fase decisiva da NASCAR nos foi capado pelo canalzinho de merda. E o que isso significa? Significa que, definitivamente, estamos nas mãos dessas emissoras de bosta que só pensam em encher suas burras de dinheiro televisionando futebol. Uma pena, mas é a verdade. 
A FOX fez o desserviço de capar o SPEED para transmitir em 90% de sua programação, futebol. Essa joça que é a preferência de 9,5 entre 10 brasileiros. Sim, porque brasileiro acha que só existe isso no mundo. Isso, mulher e cerveja. Coisa de paiseco mesmo.
O balanço que fazemos, então, é o de que perdemos. E perdemos muito com a entrada do Fox Sports no ar. E não só em relação à NASCAR. Como disse em outros posts, perdemos em relação a tudo que é relacionado ao esporte motor, seja de duas ou quatro rodas. Perdemos em qualidade de comentários, com a saída do Figueroa. E perdemos, principalmente, respeito.
Respeito esse que não veremos ano que vem. Aliás, temo que o Fox Sports deixe de vez de transmitir de vez a NASCAR, dando preferência somente a campeonatos de futebol que nada dizem respeito a nós.
Daí sim, CHOREMOS JUNTOS...

Toma cerveja!

E deu Brad Keselowski em Miami, no domingo. Deu para o título, porque quem venceu a corrida foi Jeff Gordon, seguido por Clint Bowyer (remember de Phoenix?).
Mas a vitória do piloto do carro 24 foi ofuscada pelo título do piloto do carro n.º 02. Na verdade a vitória de Gordon foi mesmo ofuscada por uma série de fatores.
Desde 2004, quando Kurt Busch conquistou a Cup a bordo de um Ford Taurus, que o título da principal categoria da NASCAR não está nas mãos de um Chevrolet. Keselowski, ainda, deu o primeiro título à Dodge em 37 anos. O último foi também com um Charger no ano de 1975, com Richard Petty.
Esse, também, foi o primeiro título de Roger Penske na NASCAR. O empresário multivitorioso na Indy ainda não tinha nenhum triunfo na principal categoria norte-americana.
Porém, mesmo com todos esses números e estatíticas, Keselowski não segue como favorito a se tornar uma lenda nos Estados Unidos. 
O site oficial da NASCAR fez uma enquete com a seguinte pergunta: quantos campeonatos mais Brad Keselowski irá conseguir em sua carreira na Sprint Cup? As opções eram: só esse, dois, três, quatro ou mais. Até hoje, dia 21/11, o resultado era o seguinte: 39% para só esse, 24% para dois, 22% para três e 16% para quatro ou mais.
É, pelo visto os americanos não botam  muita fé no menino.

2012 NASCAR Sprint Cup Champion Brad Keselowski celebrates at Homestead-Miami Speedway.


Tá quase

Austin deu uma sobrevida para Alonso na luta pelo tri. Até mais que isso, diria. Isso porque do jeito que a Ferrari andou nos treinos de sexta e sábado, ninguém esperaria que Alonso ainda conseguiria emplacar um pódio. OK, houve dois motivos determinantes para isso: o abandono de Mark Webber e o reposicionamento dos carros no grid graças à mexida que a Ferrari deu no câmbio de Massa (ui!). Com isso o brasileiro perdeu cinco posições no grid, jogando Alonso para o sétimo posto de largada. E, ainda por cima, do lado limpo da pista.
O resto é história. Alonso fez uma largada fenomenal, chegando na primeira curva em quarto. Posição que manteve até a quebra de Webber.
O campeonato, agora, está com Vettel em primeiro a treze pontos de Alonso. Um terceiro lugar para o alemão já é suficiente para levantar a taça, independentemente da posição que o espanhol alcançar.
Estarei, a partir de sexta, em Interlagos para ver o tri. De Alonso, claro.
Enquanto isso...
- Massa fez uma corrida excelente. Mesmo tendo o câmbio aberto, caindo para a 11ª posição no grid, o brasileiro mostrou que voltou muito melhor nessa segunda metade do campeonato. Tanto é que andou todo o fim de semana melhor que Alonso;
- Essa pista de Austin é um espetáculo. A reta dos boxes, com aquela lomba enorme, deve ser prazerosa demais;
- É isso que país de primeiro mundo faz. Uma pista daquela magnitude em um ano...
- Hamilton mostrou, mesmo, que se não fossem as constantes quebras do seu McLaren, seria ele o verdadeiro rival de Alonso.
- E os chapéus, hein. Muito bacana!

Vodafone McLaren Mercedes Lewis Hamilton (C) of Britain drinks champagne after winning the United States Formula One Grand Prix at the Circuit of the Americas on November 17, 2012 in Austin, Texas, with Germany's Sebastian Vettel (L) ofRed Bull Racing and Spain's Fernando Alonso of Scuderia Ferrari. A bold passing maneuver at the end of a long straightway slipped Hamilton past Vettel allowing Hamilton to win the US Grand Prix in the first Formula One race on American soil since 2007.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

E sabe mesmo

Belíssima vitória de Raikkonen. Claro que contou um pouco com a sorte de Hamilton ter tido problemas e abandonado. Se não, a corrida seria do inglês.
Mas isso não tira o mérito do finlandês. Ora, se não estivesse na hora certa e no local certo não teria a chance de ser ponteiro quando Hamilton abandonou, não é verdade?
Torço para que seja campeão ano que vem. Sim, porque esse 2012 é do Alonso. Tem de ser do Alonso! Pô, o cara está levando essa carroça vermelha para o pódio em quase toda corrida. Monstra porque é um dos melhores de todos os tempos. Podemos dizer que, em números, só perde para Piquet, Schumacher e Senna. Nesta ordem. Fez uma corrida magistral, o espanhol. Largou em sexto, guiou o fino da bota, e chegou em segundo. E, repito, com essa Ferrari que está pior que a Lotus!
Mérito do asturiano. Mesmo mérito que não teve Vettel. Tá, largou em último e chegou em terceiro. Mas quantos abandonaram? Vários. Quantos carros piores que o dele ele pegou na frente? Vários, de novo. Fez lá sua graça, mas não me convence.
Quem me convenceu ontem foi Kimmi.