quarta-feira, 26 de junho de 2013

E assim caminha...

Pois é. Nesse paiseco sem vergonha o que manda, mesmo, é a merda do futebol. O brasileiro, salvo melhor juízo, deve ser o povo mais burro e ignorante da face da terra. Não dá espaço para mais nada que não seja futebosta. Lógico que em tempos de Copa do Mundo de Vôlei, a porra da Globo desperta um sentimento de patriotismo escondido nas entranhas do povaréu. Nesses poucos dias do ano, todo mundo ama vôlei, conhece a fio do esporte e o escambau.
Ultimamente outro esporte que estava (eu disse estava) chamando a atenção é o tal do UFC, também conhecido como rinha humana. Uma estupidez sem tamanho. A Globo até inventou um programa, capitaneado pelo Galvão Bueno, para promover o esporte. Uma papagaiada no melhor estilo vênus prateada. 
Esse intróito serve para marcar a notícia mais triste que recebi esse ano: o Autódromo de Curitiba tem data para terminar. 2015 é o ano. Será todo desmantelado para virar condomínio de casas, ou terrenos, ou prédios. Alguma coisa assim. Cubículos para aumentar ainda mais a já desenfreada inflação demográfica e aumentar as burras de dinheiro desses pulhas da sociedade que são os especuladores imobiliários. Um dia eles hão de quebrar. E nesse dia a mãe natureza tratará de puni-los como deve ser. 
Com a morte do Autódromo de Curitiba, resta no Brasil apenas uma pista homologada pela FIA, Interlagos. 
E esse é o país dito do futuro. Um país que tem um governo que gasta milhões para reformar estádios no Amazonas e sei-lá-mais-onde para ser servir como estandarte da pujante economia tupiniquim e restar esquecido para todo o sempre. Um país que coloca dinheiro público em "Arenas" privadas (Arena é ridículo, não?) para o deleite dos Metralhas da vida. 
E um país que, sejamos honestos, tem um governo para lá de esperto. Usa a política do pão e circo (nesse caso, bolsa e futebol) para deixar o povo feliz e esquecer as agruras da vida. Sim, porque brasileiro é um povo feliz! O que importa é que o povão consiga pagar a prestação da Casas Bahia e tenha uns troco para o pão com linguiça e cervejinha do final de semana! 
A verdade é que estamos todos fodidos. 
Ah, e aqui torno público o que falo para meus amigos: cinco anos. Esse é o prazo para quebrarmos e despertamos da doce ilusão de que somos um país rico.

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