quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ai, ai

E tem gente que se ilude... Dias atrás fez vinte anos da - dizem por aí - melhor primeira volta da história do cosmos, do globo, da plenitude do ser, quando se fala de F-1. 
Foi no GP da Inglaterra em Donington Park de 1993 que Senna largou em quarto e no final da primeira volta já estava em primeiro. Oh!
Logicamente não dá para lhe tirar o mérito.
Antes de continuarmos, porém, vamos assitir esse petardo:



Já na largada Senna quase perde a quarta posição para Schumacher. O brasileiro tira de lado e deixa o alemão para trás. Menos um. Em seguida vai atrás de Karl Wendlinger e já o ultrapassa por fora na segunda curva. Esse, aliás, não representava grande perigo. Menos dois.
O pulo do gato vem em seguinda. Um pouco mais adiante Senna se adianta para cima de Damon Hill e o deixa para trás. Menos três.
Fica faltando Prost. Que também vira presa fácil. Daí para frente é aquela patriotada barata no legítimo padrão globo (minúsculo mesmo) de ser. Musiquinha e Galvão Bueno se contorcendo de tesão
OK. Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas, pergunto: é para tanto? Será que essa foi a única primeira volta mais fodástica da história? Será possível que em mais de sessenta anos de F-1 ninguém mais tenha tido bago para fazer algo parecido.
Teve sim.
E não adianta chiar porque vamos começar por ele mesmo: Fernando Alonso.
No vídeo que vocês podem ver acessando AQUI (não sei porque cargas d'água não consegui carregar o vídeo), o repórter pergunta para Eddie Jordan e David Coulthard qual a melhor largada da temporada (2011). Para Jordan foi uma do seu "old driver", Nick Heidefeld, que pulou de sexto para segundo. Para Coulthard foi Alonso, no GP da Itália, saindo de quarto para primeiro. Ocorre que Jordan lembra que Alonso também fez isso no seu GP caseiro, Barcelona. Isso lhe rendeu o prêmio BEST START dos caras. Não é pouco.
E o que dizer dessa do Raikkonen no GP da Bélgica do ano passado? Só não pulou para primeiro em cima de Hamilton por conta do acidente provocado por Grosjean na largada:



Vai ter mais um monte de primeiras voltas e largadas melhores que aquela de Senna em Donington Park, em 1993. É so procurar no VocêTubo.
O que não consigo entender é porque tudo que Senna fez tem que ser necessariamente melhor. Quer dizer que depois dele a F-1 não existe mais? Para a maioria creio que essa afirmação é verdadeira. Isso porque em minhas conversas com amigos, não amigos e parentes, a ladainha é a mesma: "depois que o Senna morreu parei de ver F-1"; "não tem mais graça"; "o carro anda sozinho"' e blábláblá. 
Quanta bobagem.
A esmagadora maioria das pessoas que assistam F-1 no tempo de Senna não entende lhufas de corrida. Vão na onda da pachecada, do "brasileiro com muito orgulho, com muito amor". Esses só falam besteira. Nem perco meu tempo discutindo.
Já escrevi muito nesse bloguinho a esse respeito. Só rememorei esses fatos  por conta da data que se passou.
E não me venham com a história de que os vídeos que comparo com o de Senna não tem nada a ver com aquele porque não se tratam de primeira volta, mas sim de largadas.
Até chegar na linha de chegada a primeira volta é a extensão da largada.


De se pensar

Essa é para o meu amigo Marcel, que tem todos os Subaru imagináveis na sua garagem (e que ainda não me deixou dar uma volta em nenhum deles...).


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Oficial

Agora é oficial: nosso ídolo Kovalainen será mesmo piloto da Caterham a partir do GP do Bahrein. De testes, mas será.
O finlandês foi recontrtado por Tony Fernandes para ajudar a Caterham a voltar a brigar mais ou menos perto com o pelotão do meio, coisa que estava prestes a fazer ano passado.
Aliás, a Caterham desse ano não é nem sombra do que foi ano passado. Se em 2012 dava coro na Marussia, esse ano tem tomado uma surra fenomenal da equipe rússa. Ainda mais com Jules Bianchi em um dos cockpits dos carros rubro-negro.
Que Kovalainen possa fazer a Caterham a andar nos trilhos certos.
E que Tony Fernandes tome consciência e o promova novamente a piloto titular. Não é só de grana de piloto pagante que se faz uma equipe. Mas também de experiência.
Em comemoração, nesse final de semana vou usar minha camisa da Caterham.


domingo, 14 de abril de 2013

Menção honrosa

Ou seria desonrosa?
Pô Dale, assim não pode, assim não dá! Vigésimo quarto em uma semana e vigésimo nono na seguinte? Resultado: em duas semanas saiu de líder da Sprint Cup para sexto ...
Se não melhorar logo, vai ter que recorrer ao carro do Batman. Tá ali atrás, ó, esperando sua chance...

Dale Earnhardt Jr.

Ótima notícia!



Heikki Kovalainen

Deixei essa por último porque fiquei mais feliz do que a vitória do Alonso na China (bom, quase).
Segundo as notícias que rolam por aí, Kovalainen tem grandes chances de voltar à Caterham como piloto principal.
Segundo Cyril Abiteboul, chefe de equipe da escuderia, a Caterham tem novos planos para o futuro. E Kova seria peça chave nisso tudo, já que conhece bem o time e tem a tarimba de um piloto vencedor (para quem não sabe, Heikki venceu uma corrida pela McLaren (Hungria 2008)).
Com uma dupla de pilolos bastante inexperiente (além de pagantes...), a Caterham, que ano passado era a melhor das nanicas, hoje está iluminando todo mundo à sua frente. Está perdendo terreno a passos largos para a Marussia. Não porque o carro rubro-negro seja, oh, uma maravilha. Nada disso. O carro é uma nhaca igual a Caterham. 
A diferença é que no portfólio de pilotos a equipe russa com o arrojo de Jules Bianchi, que tem botado toda essa turma do fundão no bolso. E bem lá no fundo.
Então, que venha Kova!


Trabalho de mestre

Imagina se Alonso não tivesse abandonado o GP da Malásia na segunda volta. Estaria longe na ponta da classificação; bem longe
O espanhol mostrou hoje na China porque é o melhor piloto, sim, da Fórmula 1 atual. Não me venham com essa conversinha de boteco de que o melhor é Vettel, vez que é o mais jovem tricampeão, bateu Alonso duas vezes e mais um monte de baboseiras que os desinformados vomitam. Vettel ainda não provou que pode vencer corridas com um carro mediano. Quando a Red Bull dá uma caidinha de produção que seja, o alemão cai junto.
É essa a diferença de Alonso para Vettel. Desde que estreou pela Ferrari, em 2010, o espanhol nunca teve um carro fodón que nem ele. Sempre foram carros medianos. E é aí que entra a diferença de pilotagem entre ambos. Tanto em 2010 quanto em 2012 Alonso brigou pelo título até o última prova. Se fizermos um retrospecto desses anos é fácil perceber que os carros da McLaren e Red Bull eram anos-luz melhores que a Ferrari. A diferença é que nessas equipes os pilotos podem ser bons, mas não tem a leitura da corrida e o braço que Fernando tem. 
É por isso que eu digo que se Alonso não tivesse tido a infelicidade de sair da prova na Malásia, estaria ponteando o campeonato. 
A Ferrari fez um carro mais bem nascido que o do ano passado. Isso tem ajudado Alonso e Massa a incomodarem muito mais seus adversários. Não há dúvidas de que esse ano o espanhol é o favorito ao título. 
Em 2012 a Ferrari entregou um carro bem meia-boca para seus pilotos. Alonso começou o campeonato tirando leite de pedra. Venceu na Malásia, é certo. Mas muito mais por conta das circunstâncias (chuva, molha, seca, uma zona danada) do que pela performance da F150.
Esse ano a coisa é diferente. A Ferrari já monstrou que tem um carro com potencial para deixar Red Bull, Mercedes e McLaren bem incomodadas. É só ver o retrospecto dessa, até aqui, breve temporada.
Na Austrália Alonso foi segundo e Massa, quarto. Na Malásia, Alonso abandonou (mais por culpa sua do que de Vettel, sejamos justos) e Massa chegou em quinto. Hoje, na China, o espanhol meteu uma trolha em todo mundo (10s à frente de Raikkonen, o segundo) e Felipe terminou em sexto (enfrentou problemas nos pneus. Tomara que essa escadinha não continue. Que ao invés de descer degraus, ele os comece a subir).
É por isso que, com base nos dados acima, não tenho a menor dúvida de que Alonso sairá do Bahrein, na semana que vem, na liderança do campeonato.
Isso se tivermos uma corrida normal.
Enquanto isso...
...Hamilton vem mostrando que Schumacher não deveria mesmo ter voltado de sua aposentadoria;
...Grosjean tem se comportado nas largadas, mas tem feito corridas apagadas. Gostava mais dele ano passado;
...E o Ricciardo, hein? Tirou até um uau! do Button. Excelente sétimo posto para ele;
...Sérgio Perez virou abóbora;
...A Williams precisa desesperadamente de alguém que possa fazer seus carros voltarem aos tempos de glória. Só não sei quem, se piloto, engenheiro, projestista, estrategista, tia do cafezinho;
...Raikkonen vem se mostrando o principal rival de Alonso;
...Tá bom. Vettel também pode incomodar.



quinta-feira, 11 de abril de 2013

Tá pegando preço

Lembram daquela minha camiseta da Ferrari na qual consegui os autógrafos de Alonso e Massa? Para quem não viu ou não lembra, é esse post aqui.
Pois olha, não sabia que a coisa iria pegar preço. Nesse site aqui tem uma polo da Ferrari autografada pelo Alonso sendo vendida por 1000 cruzeiros brasileiros. Bom né?
Imagina a minha que tem autógrafo dos dois pilotos da Ferrari? Deve valer uns R$ 8.000,00!
Alguém quer comprar? Parcelo em três vezes, mas daí tem um jurinho...


Regalos

Chegaram mais dois regalos...



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Radio Chaos

Para acalmar seu choro à noite e ninar seu sono.


Just a comment

Olha esse vídeo aí de baixo. É uma compilação de várias aberturas de séries feitas po um único caboco.
O cara é bom. Bom demais.


Sem comentários

TVS

E agora?

Tem muita coisa estranha nessa história do Pietro Fittipaldi. Para quem não sabe, o neto de Emerson decidiu trocar a NASCAR - por onde foi campeão em 2011 em uma das categorias de acesso - para correr na F4 e na F-Renault na Europa. Para isso vai contar com o patrocínio do magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, o mesmo que banca as carreiras de Esteban Gutierrez e Sérgio Perez na F-1, através da Claro.
Estranho porque Pietro já declarou anteriormente sua paixão pela NASCAR e que não teria intenção, ao menos em um curto espaço de tempo, de sair dos Estados Unidos. Agora, de uma hora para outra, o cara se manda para o Velho Continente? Porque?
Não vi nenhuma resposta estanque nas declarações de quem quer que seja sobre o porquê de tudo isso. 
É certo que Emerson sempre demonstrou ter uma queda muito maior pelos monopostos do que pelos carros de turismo. Mas, convenhamos, Pietro estava indo bem na categoria top do esporte a motor americano. Pelo menos nas categorias de base. 
É certo, também, que o mexicano Carlos Slim é o novo mecenas do automobilismo mundial e está injetando uma penca de dinheiro no guri. E uma chance dessas não pode ser desperdiçada. Ainda mais quando a família Fittipaldi foi procurar beneficar-se da Lei Pelé para investimento de dinheiro em atleta brasileiro no exterior (a lei fala que tem que ser no país) e tomou uma trolha desse tamanho.
Deixando de lado todos esses senões, o fato é que, se tudo der certo, teremos em um futuro breve o nome Fittipaldi correndo novamente na F-1.
Só tomara que não repita o fiasco de outros pilotos que ostentavam sobrenomes de brasileiro mitológicos mas que, nas pistas, não fizeram nada.

Pietro Fittipaldi estrei em 2013 em categorias de fórmula no automobilismo europeu (Foto: Divulgação)

Radio Chaos

Para a criança que está chegando.