segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Com essa cartinha aí de baixo que eu mandei para o Papai Noel, quero desejar a todos meus leitores amigos um FELIZ NATAL!

"Caro Papai Noel,
Esse ano acho que fui um bom guri. Tirando uns dois ou três paunacas que se atravessaram na minha frente, penso que me comportei direitinho com tudo e com todos.
Tive um (ótimo) ano como qualquer outro. Não fosse por este blog que criei, tudo transcorreu na mais perfeita normalidade.
Ou quase...
Isso poque, Papai Noel, tivemos nós, os amantes das corridas, a maior decepção que um espectador pode experimentar: nos foi capado o SPEED CHANNEL. Isso mesmo. Em seu lugar entrou um infame FOX SPORTS, canalzinho mequetrefe que não cumpriu o que prometeu. Garganteou aos quatro cantos que a NASCAR não seria prejudicada em sua grade de programação. Como acreditamos no senhor, Papai Noel, também acreditamos nas promessas do FOX SPORTS. Só que os caras não honraram com sua palavra. Que feio.
Na metade da fase decisiva da SPRINT CUP, que se chama Chase, Papai Noel, o FOX SPORTS passou a transmitir uns joguinhos de futebol do campeonato italiano em VT! Pode isso? Os caras compraram os direitos de transmissão dessa joça, devem ter pago os tubos, para transmitir VT! E a NASCAR, em sua fase mais emocionante - e AO VIVO - foi relegada a segundo plano. Para dar migalhas aos pobres coitados nascarmaníacos, o FOX SPORTS passou a televisionar algumas etapas também em VT à meia noite de domingo! Até parece que eu não tenho nada mesmo para fazer na segunda-feira cedo...
Não sei se o senhor sabe, mas existem trocentos canais que transmitem futebol na televisão brasileira. Nem vou citá-los de tantos que são. Por conta disso, Bom Velhinho, não haveria necessidade de mais um. Quem gosta de futebol já está muito bem servido de canais, obrigado.
Porém, quem gosta de corridas só tinha no SPEED CHANNEL sua ancoragem. Agora ficamos sós...
Então, Papai Noel, peço ao senhor que, aí da Lapônia, consiga mexer uns pauzinhos, conversar com alguém, fazer uma macumba, sei lá, alguma manobra que nos traga de volta o saudoso SPEED CHANNEL. E, desculpe se estou pedindo demais, gostaria que fosse no formato antigo, com o Figueroa e o Lorde Lago capitaneando tudo. Se o senhor achar por bem, até os clipes do Juanes podem retornar. 
O importante é que os bam-bam-bam do FOX passem a respeitar as pessoas que construíram a base mais que sólida para a audiência que hoje tem o FOX SPORTS.
Ah, e um Feliz Natal para o senhor também!
Sinceramente,
Estevão."

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mais um regalo

Lembram dos regalos que recebi tempos atrás? Postei aqui. Pois é, hoje chegou mais esse aí de baixo. Agora estou preparado para o frio.
Aliás, alguém aí sabe se Nelsinho participará do Desafio das Estrelas esse ano? No site oficial da competição não diz nada. Se ele for vou pedir para autografar!



Christimas Songs

Essa é velha. Do tempo que George Michael ainda era macho... E do tempo que o cara cantava no Wham!
Essa música tem uma levada muito bacana.
É a história de um cara que é abandonado pela mulher. É, pelo jeito, não é só no sertanojo que essa inspiração aparece...


Christmas Songs

E para encerrrar os posts de músicas de Natal do The Killers, a primeira, de 2006, A Great Big Sled. Um trenó bem grande, em uma tradução capenga.
Bem legal também. Gosto do ho-ho-ho do Papai Noel.
E não pensem que terminou. Nos posts seguintes mais músicas de Natal que marcaram época. Se vocês quiserem alguma em especial, deixem aí nos comentários.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vettel fora

É o que eu já disse aqui em algum post esquecido no passado: Vettel é bom quando pilota o melhor carro. E ponto! Não tem mais o que dizer em relação a isso. Se voltarmos para o início do campeonato de F-1 desse ano, veremos que na primeira metade do campeonato Vettel não fez nada de espetacular. Muito pelo contrário! No final da primeira metade Mark Webber é quem era o vice na tabela de pontos. Alonso era, na ocasião, o líder.
Vettel teve um ou dois abandonos, não conseguiu pódios seguidos, errou. É certo que depois das férias de agosto, o alemão conseguiu uma recuperação incrível. Só que, em grande parte, mais de 70%, por conta do carro. Se fosse depender somente do braço, Alonso teria sido campeão.
E, talvez, com Hamilton, na vice-liderança. Nunca fui muito fã do inglês, mas aprendi a admirar seu estilo de pilotagem e respeitar sua garra. 
Esse textinho aí de cima serve intróito para a citação de Nick Fry, Diretor da Mercedes. Para ele “Lewis e Fernando são os dois melhores pilotos. Faço a ressalva de que Vettel pode muito bem estar neste grupo, mas ele sempre teve o melhor carro e, para mim, ele tem que provar isso".
E continua: “Neste ano, quando a Ferrari não foi o melhor carro em nenhum momento, Fernando fez um trabalho excepcional. E eu acho que Lewis está nessa categoria de ser um piloto que não tem o melhor carro, mas ainda pode vencer corridas. A maioria dos outros pilotos na F1 só vai ganhar uma corrida se você der o melhor carro a eles”.
Fry está corretíssimo. Vetel, o bebê chorão, só tem conseguido se destacar por conta do carro que pilota. E não me venham com aquela hitória de que em 2008 ele venceu com a Toro Rosso, uma Minardi dos novos tempos. Isso porque aquela corrida (GP da Itália de 2008) foi atípica, com chuva, mudança climática e outros quetais.
Também não me venham querer comparar Vettel com Schumacher. Schumacher chegou em uma Ferrari cambaleante, com um carro mais que perdedor e, mesmo assim, conseguiu o desenvolvimento necessário que lhe garantiu sete títulos seguidos. Vettel aportou na Red Bull que tinha um Adrian Newey como projetista chefe. Daí foi só aparar as arestas, acelerar e ganhar.
Ainda falta muito para Vettel chegar no nível de um Alonso.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Christmas Songs

Ontem acabei não publicando o post das canções de Natal do The Killers. O dia foi uma correria só. Ainda bem que o recesso de final de ano está chegando e terei mais tempo para as coisas do dia-a-dia.
Aí embaixo a música da banda de Brandon Flowers do ano de 2007. Atende pelo sugestivo nome de Don't Shoot Me Santa. Conta a história de um garoto que tem sido muito levado e que acabou conseguindo um inimigo mortal: Papai Noel.
Interessante constatar que a música de Natal desse ano de 2012 (I feel it in my bones) é a continuação dessa de 2007. Mas, pelo jeito, Flowers e o Papai Noel ainda estão longe de um acordo.
Esta é a música com a levada mais bacana.


Christmas Songs

Enquanto escrevia o post acabei confundindo os anos de duas das músicas de Natal do Killers. Já tinha até escrito o post mas, como a dúvida pairava na cabeça, foi pesquisar para verificar em qual ano qual música tinha sido lançada. Assim, publicarei dois posts seguidos.
Neste a canção é Joseph, Better You Tahn Me, que faça do sofrimento de José em cada um de nós.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não sou só eu

Para que ninguém ache que sou só eu o descontente com a extinção do SPEED e o desserviço que o FOX SPORTS tem prestado, transcrevo aí embaixo, na íntegra, o texto do jornalista Erick Gabriel do portal tazio.com, publicado hoje, 11/12/2012, a 10 dias do fim do mundo.
E, caso o mundo não acabe dia 21, infelizmente as perspectivas para 2013, em relação à transmissão da NASCAR no Brasil, também não são das melhores...


"Como prometido, dedicarei esse post a situação da Nascar com a TV que detém os direitos de transmissão das corridas. A intenção aqui não é declarar guerra ou desrespeitar os profissionais que trabalham no Grupo Fox no Brasil. Postura essa que todo o público deveria adotar, mesmo não tendo a Nascar o tratamento devido. Discordar é natural e necessário, mas desrespeitar as pessoas, nunca.
Em qualquer lugar no mundo, incluindo o Brasil, a televisão tem uma importância gigantesca na disseminação da cultura esportiva. Sem fazer nenhum esforço mental, ela foi importantíssima na evolução do vôlei, com a TV Bandeirantes e ainda é importante no sucesso do futebol americano, com a ESPN. Lembrando que nesse último caso estamos falando de um esporte com regras complexas e com ausência de brasileiros na linha de frente da NFL. Sem o bom tratamento da TV, jamais o mercado desses esportes cresceria por aqui. Um exemplo disso é como o Super Bowl mobiliza bares e restaurantes das principais capitais brasileiras.
A Nascar não contém regras complexas e hoje possui um início de entrada de brasileiros com talento o suficiente para incomodar os americanos mais tradicionalistas. A categoria passou por algumas emissoras de TV fechada sem sucesso e foi parar em 2006 no Speed, comandado pelo Grupo Fox. Na linha de frente, juntando talento e energia, estavam entre outros Sérgio Lago e Roberto Figueroa. Ali eles eram mais do que narrador e comentarista. Eles tocavam o canal de maneira esplêndida mesmo contando com recursos escassos. O resultado disso, sem a pressão obsessiva por um bom Ibope, havia um elemento importante: a fidelização do público. O amante do automobilismo encontrava ali seu refúgio, seu abrigo, e a maior atração era justamente a Nascar.
Mas parece que a experiência do Speed para a Fox (mundial) não é de grande rentabilidade, e isso eu entendo completamente. Como convencer uma grande empresa a investir altas cifras num canal que terá boa audiência somente nos finais de semana, quando se pratica o automobilismo, diferentemente de outros esportes que contam com uma programação nobre também durante a semana.
Aí, juntaram a fome e a vontade de comer. Canal Speed já sendo olhado de lado e um projeto ensaiado há anos da entrada do Fox Sports. Tudo parecia perfeito, já que o Speed estava nas grades da maioria das operadoras do Brasil.
A maneira que o novo canal de esportes entrou não foi das mais tranquilas. Com o início da Taça Libertadores da América desse ano, o Fox utilizou seu público numa das maiores chantagens televisivas da história do Brasil. Pediam para as pessoas ligarem e exigirem o Fox Sports, que passara com exclusividade o campeonato de futebol mais importante da América do Sul. Convenhamos, não foi uma maneira amigável de se começar algo.
Voltando para a Nascar, no início havia a preocupação de como ficariam as transmissões da categoria no Fox. Esta coluna tentou inúmeras vezes respostas oficiais da emissora com a indagação de como ficaria a fase final do campeonato, tendo nos mesmos horários jogos de futebol que acabaram de comprar direitos. Jamais deram respostas diretas, como as perguntas, sempre se esquivavam ao perceber que desagradariam os fãs da Nascar.
Enquanto os campeonatos europeus não começavam, a Nascar serviu com maestria na cobertura da grade do canal, já que este ainda não tinha um volume de atrações que segurasse as 24 horas no ar. Com corridas com duração média de 2 horas e meia, a Nascar caiu como uma luva.
Aquilo que era previsto aconteceu. No momento mais importante do campeonato as corridas não eram transmitidas ao vivo. Infelizmente algumas pessoas perderam a educação – se é que algumas delas a possui – e se iniciou ataques pessoais a profissionais que nada tem a ver, como o Sergio lago e agora Thiago Alves. Lamentável.
Mas a direção do Fox não poderia ter feito o que fez. Jamais os fãs da Nascar poderiam ter tido o tratamento que tiveram. É compreensível que alguns jogos de futebol trariam muito mais audiência ao canal, mas as corridas poderiam muito bem ser transmitidas em outros canais do grupo, como o FX, prática essa que se faz sem cerimônia nas copas Libertadores e Sulamericana. Quem acompanha o automobilismo teria que se submeter ao streaming, sob o risco de estar em sites maliciosos, que danificasse seu computador.
Será que tudo se resume a audiência na TV fechada também? Por que não cultivar um público, fidelizá-lo, tratá-lo bem e colher os louros da vitória daqui alguns anos quando todos entenderiam como a Nascar é apaixonante. Para isso, temos os exemplos citados acima do futebol americano e do vôlei. O dinheiro viria, basta querer trabalhar para isso.
Algo que parece que os profissionais de alto escalão de TV não sabem é que público não fidelizado vai embora de seu canal assim que outras atrações estão em outros canais. A filosofia do Fox Sports difere da que havia no Speed e difere de muitas outras das TVs por assinatura. A intenção não é conquistar o público, e sim alocar audiência. Simplesmente tirar de um lugar para colocar em outro. Isso foi notório nos casos do futebol. Você olha nos créditos que sobem ao final de cada atração e observa nomes que atuaram durante anos na Rede Record, quando a TV do bispo transmitia o futebol brasileiro, numa guerra de audiência com a rede Globo de televisão.
Caro leitor, você acredita que os conceitos trazidos da emissora aberta seriam modificados quando estes entram na TV fechada? Acredito que não. Elas podem sofrer poucas modificações, mas a essência permanece. O resultado disso foi o alijamento de muitas provas importantes da Nascar e a interrupção de um trabalho extraordinário feito pelo pessoal de Los Angeles pelo canal Speed. Além de interferir diretamente no desenvolvimento da Nascar no Brasil.
Vamos “torcer juntos” para que em 2013 a Nascar tenha o destaque que merece e que cresça no mercado brasileiro. Os brasileiros estão em plena evolução, atraindo aqueles torcedores pachecos. No Fox Sports ou em outra emissora, há um produto com potencial maravilhoso, que bem cuidado, trará resultados satisfatórios a médio prazo, no mínimo."

Christmas Songs

Faltam só três!
Essa aí é a canção de Natal do The Killers de 2009. Essa levada mexicana ficou joinha!


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Christmas Songs

Esse videoclipe aí de baixo é a canção de Natal do The Killer de 2010. Na minha opinião é a mais bonita de todas. A mensagem que ela traz é tocante. 
Não desista, é o que quer dizer.


Saudades

Comecei a assistir NASCAR com o SPEED CHANNEL. Antes, quando passava no BandSports, também via, mas era muito esporádico. Ainda não achava tão interessante por conta do pouco conhecimento de quem narrava. 
Quando o SPEED entrou no ar a coisa mudou. Figueroa e Sérgio Lago entendiam (e entendem) muito do riscado e a paixão pela coisa toda foi fluindo naturalmente.
Algumas das coisas que mais me dá saudades são os comerciais "cantados" que aconteciam durante a corrida. Tinha Juanes, Matchbox 20, Lenny Kravitz, entre tantos outros. Isso me marcou muito. Mesmo quando a programação ficou mais profissional, digamos, ainda assim era bacana lembrar daquelas músicas. 
Aí embaixo a da Kelly Clarkson, para matarmos saudade.





Como muda

Olha que legal esse site que descobri sapeando pela internet. Todos os dados, estatísticas e carros de todos os 60 anos de Fórmula 1. Para saber quais equipes e quais carros competiram em 1974, por exemplo, vá em database e clique na informação que deseja. Muito legal de ver carros e pilotos que nem lembrávamos que existia.
Para ilustrar esse post peguei uma foto a esmo, das muitas que tem por lá.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Christmas Songs

E continuando com as canções de Natal do The Killers, a do ano passado, The Cowboy's Christmas Ball.




sábado, 8 de dezembro de 2012

Christmas Songs

Pode ser que existam outras. Não sei. O Coldplay gravou uma. Mas música de Natal todo ano só o The Killers lança. Desde 2006, não houve um ano sequer que a banda comandada por Brandon Flowers não nos brindasse com uma bela canção de Natal. Bom, bela é modo de dizer. Geralmente as letras são sarcásticas - para não dizer trágicas - e os clipes apelam para algo entre o medo, o arrependimento, a felicidade. O fato é que a cada ano os caras fazem uma canção melhor que a outra. 
Nessa série de sete posts vamos colocar cada um dos clipes para vocês. E começaremos de trás para frente, com a música desse ano, I feel it in my bones.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Vou ver

Todo mundo fala bem desse filme e eu nunca vi. Em qualquer lista dos melhores filmes de perseguição, lá está Bullitt. O blog "Selvedge Yard" especializado em coisas antigas que tenham carro como mote, define Bullitt como "the greatest chase of all", ou a maior de todas as perseguições.
Por isso que acho que merece ser visto. E revisto, se eu gostar.

BULLITT STEVE MCQUEEN

Carros e Gurias Retrô

Seria esse Opel a versão de primeiro mundo do Opalão?

Análise de Estilo

Lembram da seção Análise de Estilo da revista Motor 3, feita por Adhemar Ghiraldelli? Não? Bah, então eu estou velho mesmo... Essa revista circulou nos anos 80, de 1980 a 1987. Salvo algumas poucas, devo ter quase todas. Papel de ótima qualidade, conteúdo, belas fotos. Esperava ansiosamente pela edição do mês seguinte. O primeiro exemplar que comprei foi o do lançamento do FIAT Uno. Isso foi em 1984! Eu tinha 10 anos. É graças à Motor 3 que eu sou assim, meio burro por carro. Aí embaixo uma das capas:



Mas tomei esse título emprestado para fazer o meu cometário sobre um carrinho que foi remodelado recentemente, o ECOSPORT. Remodelado não. É outro carro! E ficou bacaninha, né? Sim, ficou, mas a FORD poderia ter aproveitado a ocasião para corrigir alguns erros do modelo antigo.
O primeiro é aquele estepe horroroso na traseira. Que coisa mais medonha. 
Em verdade o nosso ECOSPORT é uma cópia em escala menor (exceto a frente) do Ford ESCAPE vendido nos Estados Unidos. A traseira de ambos é parecidíssima. Só que lá, diferentemente daqui, não tem aquele adendo pouco discreto na traseira. 
Aluguei um ESCAPE em setembro e, vou te dizer, dá para fazer um trocadilho com o nome FORD ECOSPORT para Fordéco Esporte. Aqui temos que engolir esses projetos feitos para terceiro mundo e ficar quietos. Aí embaixo uma foto da traseira do ECOSPORT e do ESCAPE:

 

E aí, qual é mais bonito? Para mim, o de baixo.
Outro erro do antigo ECO (vou abreviar) que se repetiu nesse, é a qualidade dos materiais empregados no painel. Painel que, diga-se, ficou bonito. Mas muito duro. Em comparação com o ESCAPE a qualidade de materiais deixa muito a desejar. E nem precisa ir muito longe: o próprio FOCUS tem um acabamento de fazer o ECO corar de vergonha.
Aí embaixo uma foto dos interiores do ECO e do ESCAPE, respectivamente:


Parecidos, não? Problema são os materiais empregados no modelo brasileiro.
Outro problema do ECO, a meu ver, é aquela abertura da porta do porta-malas feita de lado e não para cima. Isso, contudo, é mais um problema de projeto do que outra coisa. Essa abertura da tampa traseira feita de lado é consequência da instação do estepe.
No geral, entretanto, gostei do carro. A frente não ficou tão bonita quando à do ESCAPE, mas, pelo menos, não briga com a traseira do carro. 
Tirando alguns detalhes que já incomodavam no ECO anterior, e que persistem nesse, é uma compra a se pensar. Só aguardemos a chegada do novo Tracker da GM. Pelo que vi no site da GM mexicana, o jipinho chega se não para desbancar o ECO, pelo menos para lhe dar muito trabalho.

Eu vou!

Jabá de graça é meio complicado, não? Mas, vá lá. Vale a citação por conta da presença do monstro.
Dias 12 e 13 de janeiro acontece o já tradicional Desafio das Estrelas de Kart, evento promovido por Felipe Massa desde 2006. Nesse ano, duas novidades. A primeira é que o evento sai de Florianópolis e vai para o novíssimo circuito do Beto Carrero. Deve melhorar muito, já que o trânsito na capital catarinense é péssimo.
A segunda é a presença do monstro Fernando Alonso. Outros grandes nomes do automobilismo também já participaram: Schumacher, Jeff Gordon, Barrichello, Tony Kanaan, Jean Alesi. Isso mostra como o evento tem importância não só para nossos pilotos, como também para os de fora. 
Eu já comprei meu ingresso, carreguei a bateria da câmera, descarreguei o cartão de memória e peguei meu boné e camiseta da Ferrari. Vai que topo com Alonso e Massa, né?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Se não cuidar acaba


Muitas coisas me tiram do sério. Trânsito, indolência do povo, vadiagem, risadinha e tapinha nas costas... 
Desrespeito com o meio ambiente é outra. Dia desses fiquei sabendo que uns caras resolveram desmatar uma baita área verde nas proximidades de um imóvel que possuo. Uma selvageria sem tamanho. 
Foi pensando nisso que escrevi o texto aí de baixo em um dos meus muitos momentos de devaneio (e também para apresentar em um curso que estou fazendo...).


"A busca por um meio ambiente ecologicamente equilibrado é fundamental para a manutenção da vida no planeta. O homem, no afã de desenvolver-se a qualquer custo, tem promovido verdadeiras catástrofes ambientais em todo o mundo. A especulação imobiliária desenfreada, as indústrias, a produção cada vez maior de lixo, dentre dezenas de centenas de outras causas, tem provocado efeitos colaterais cuja reversão se torna dia a dia mais difícil. O aumento de temperatura, o descongelamento dos pólos, as queimadas, até mesmo os problemas de pele, são conseqüências nefastas do aumento da camada de ozônio, provocado pela poluição desenfreada das indústrias, do gás carbônico emitido pelos automóveis, pelo desmatamento de áreas verdes para dar lugar à especulação imobiliária.


Muitos países já tem adotadas políticas de proteção ambiental há dezenas de anos. O primeiro documento de que se tem notícia sobre a responsabilização civil por danos causados ao meio ambiente surgiu em 1867, quando a Câmara dos Lordes, na Inglaterra, decidiu que a pessoa que guardar em sua terra coisa suscetível de provocar dano será responsável por todos os danos subseqüentes.

Sem ter a pretensão de esgotar o tema, estudaremos a seguir algumas das medidas que tem sido adotadas pela legislação brasileira com vistas a proteção do meio ambiente.

O Brasil sempre considerou como primordial o desenvolvimento industrial e tecnológico, mesmo que às custas de grandes impactos ambientais. Nos anos 70 o país viveu um surto de desenvolvimento conhecido como “milagre econômico”. Paradoxalmente, foi nesse período onde teve início o aumento da concentração de riqueza e pobreza. Dito “milagre econômico” teve impacto direto no meio ambiente. A população mais pobre, sem ter condições de adquirir sua terra, passou a invadir imóveis vagos, não raramente encostas de morros. As indústrias, no intuito de crescer, passaram a dispensar poluentes no ar e nos rios. A construção civil passou a desmatar toda e qualquer área verde próxima as cidades.

Aliás, a especulação imobiliária é a única vertente da economia brasileira que parece não ter se ajustado aos novos ditames ambientais. Sem qualquer espécie de pudor, construtores derrubam áreas verdes para dar lugar a verdadeiros gigantes de concreto.

Com o fito de dar maior proteção ao meio ambiente, surge, em 1981, a Lei 6938. Referida lei traz em seu bojo conceito de meio ambiente, poluição, degradação da qualidade ambiental, poluidor, recursos ambientais, etc. Traz, também, os instrumentos da política nacional para proteção ao meio ambiente. Antes dela, o Brasil possuía leis e decretos esparsos que não cuidavam em uma única compilação do tema. Exemplo é o Código de Águas que data dos anos 30 (Decreto 24.643/34).

E é com a Lei 6938/81 que o país vê o primeiro conceito legal de meio ambiente, que vem estampado no art. 3º, I, como sendo “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Vale dizer, a lei em comento definiu o meio ambiente “como sendo um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo“

Contudo, havia a necessidade de disciplinar a responsabilização por danos causados ao meio ambiente (algo que a Inglaterra já havia feito, como dito, em 1867). Surge, então, a Lei 7347/85, regulamentando a ação civil pública. Através deste instrumento, os legitimados estampados no art. 5º, podem propor ação civil pública com vistas a responsabilizar civilmente o causador de danos ao meio ambiente, sem prejuízo da apuração de prática de crime ambiental. Trata-se de instrumento bastante útil até os dias de hoje, vez que de rápida tramitação.

Com a crescente preocupação com as conseqüências que a degradação ao meio ambiente pode provocar, surge a Constituição Federal de 1988, que dedicou um capítulo inteiro ao tema.

Sabiamente, a Constituição Federal tratou de transferir a responsabilidade pela preservação do meio ambiente não somente ao Poder Público, mas, também, a toda coletividade. Ensina o art. 225 da Carta Magna que “todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Com a matéria sendo tratada pela Lei Maior, surge a esperança de que a proteção ao meio ambiente seja efetiva, sob pena das medidas preventivas para a sua preservação não mais surtirem qualquer tipo de efeito.
 
Conclui-se, pois, que a proteção do meio ambiente é dever de todos, não apenas do Estado. O Estado pode possuir as ferramentas de repressão e coibição, mas cabe a cada qual da população tomar medidas preventivas para que o dano causado ao meio ambiente seja o menor possível, quiçá nulo.

Os instrumentos existem. O que falta é consciência da população."




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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

400

Nem tinha visto isso. O último post de ontem, sobre o Alonso, foi o de número 400 deste pequenino blog. 400 escrevinhações sem muita importância para o mundo, mas muito interessantes para mim e, certamente, a vocês, meus leais seguidores...
Gosto de números redondos. Dão um ar de importância a mais simples das coisas. E esse 400 aí, além de tudo, é nome de corrida: Coke Zero 400 at Daytona.
Aproveito e agradeço a todos que lêem as bobagens que eu escrevo aqui e aos meus fiéis 29 seguidores que conseguem manter ativo esse blog com suas doações... Rá!, Serginho Mallandro!
Esperemos os 500, pois.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

One comment

One comment longo, hoje.
“Não tenho tantos títulos quanto [Juan Manuel] Fangio e [Michael] Schumacher, mas sou um dos melhores. Antes, as pessoas tinham uma opinião mais ou menos sobre mim, mas agora observo um nível de respeito totalmente diferente, o qual não tinha quando ganhei em 2005 e 2006. E, para ser um dos grandes na F1, não basta vencer títulos. Você precisa enfrentar as temporadas como a que acabou de terminar.”.
Só uma pergunta: tá mentindo, o rapaz?

Fernando Alonso (Nelson Almeida/AFP Photo)

Dá tempo?

Olha que bacana essa notícia: Roger Penske, que foi campeão da Sprint Cup esse ano com Brad Keselowski, convidou Tony Stewart para correr nas 500 milhas de Indiánapolis. Até aí tudo bem, mesmo que Stewart corra por outra equipe na NASCAR (a sua própria). O interessante é que as 500 milhas acontecem no mesmo dia que as 600 (isso mesmo, seiscentas!) milhas de Charlote, na Carolina do Norte, a prova mais longa do ano. Um parêntese: no mesmo dia, geralmente, também acontece o GP de Mônaco de F-1. Eu chamo isso de "trio de ouro" do automobilismo. Fecha parêntese.
E dá tempo? Bem, o próprio Tony Stewart já fez isso duas vezes: em 1999 e 2001. E o mais impressionante é que o cara conseguiu bons resultados em ambas as corridas e em ambos os anos. Em 1999 ele foi nono em Indy e quarto em Charlotte; dois anos depois, sexto na prova de monopostos e terceiro nos stock cars.
Stewart já foi piloto de monopostos e nunca escondeu sua preferência pelas 500 milhas.
“O mais difícil para mim foi tomar a decisão [de desistir das 500 Milhas] quando assinei [com a Nascar]. A decisão que você toma… você tem que estar em paz consigo para dizer: ‘Não vou fazer isso’. Era meu sonho de infância, de qualquer forma. Foi duro saber que, ao assinar o contrato [com a Nascar], estava desistindo da minha chance em Indianápolis”, afirmou Stewart, no início do ano.
O cara gosta tanto de fórmula que já testou até a McLaren do Hamilton em um evento promovido pela Mobil, patrocinadora de ambos.
Eu torço para dê certo. Seria muito legal ver Stewart de volta aos monopostos. Só tomara que o Fox Sports não foda com tudo e deixe de transmitir as 600 milhas de Charlote para colocar um futebolzinho mequetrefe no lugar...


Tony Stewart recebeu convite para disputar as 500 Milhas após 12 anos (Foto: Jeff Bottari/Getty Images for Nascar/AFP)