segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Com essa cartinha aí de baixo que eu mandei para o Papai Noel, quero desejar a todos meus leitores amigos um FELIZ NATAL!

"Caro Papai Noel,
Esse ano acho que fui um bom guri. Tirando uns dois ou três paunacas que se atravessaram na minha frente, penso que me comportei direitinho com tudo e com todos.
Tive um (ótimo) ano como qualquer outro. Não fosse por este blog que criei, tudo transcorreu na mais perfeita normalidade.
Ou quase...
Isso poque, Papai Noel, tivemos nós, os amantes das corridas, a maior decepção que um espectador pode experimentar: nos foi capado o SPEED CHANNEL. Isso mesmo. Em seu lugar entrou um infame FOX SPORTS, canalzinho mequetrefe que não cumpriu o que prometeu. Garganteou aos quatro cantos que a NASCAR não seria prejudicada em sua grade de programação. Como acreditamos no senhor, Papai Noel, também acreditamos nas promessas do FOX SPORTS. Só que os caras não honraram com sua palavra. Que feio.
Na metade da fase decisiva da SPRINT CUP, que se chama Chase, Papai Noel, o FOX SPORTS passou a transmitir uns joguinhos de futebol do campeonato italiano em VT! Pode isso? Os caras compraram os direitos de transmissão dessa joça, devem ter pago os tubos, para transmitir VT! E a NASCAR, em sua fase mais emocionante - e AO VIVO - foi relegada a segundo plano. Para dar migalhas aos pobres coitados nascarmaníacos, o FOX SPORTS passou a televisionar algumas etapas também em VT à meia noite de domingo! Até parece que eu não tenho nada mesmo para fazer na segunda-feira cedo...
Não sei se o senhor sabe, mas existem trocentos canais que transmitem futebol na televisão brasileira. Nem vou citá-los de tantos que são. Por conta disso, Bom Velhinho, não haveria necessidade de mais um. Quem gosta de futebol já está muito bem servido de canais, obrigado.
Porém, quem gosta de corridas só tinha no SPEED CHANNEL sua ancoragem. Agora ficamos sós...
Então, Papai Noel, peço ao senhor que, aí da Lapônia, consiga mexer uns pauzinhos, conversar com alguém, fazer uma macumba, sei lá, alguma manobra que nos traga de volta o saudoso SPEED CHANNEL. E, desculpe se estou pedindo demais, gostaria que fosse no formato antigo, com o Figueroa e o Lorde Lago capitaneando tudo. Se o senhor achar por bem, até os clipes do Juanes podem retornar. 
O importante é que os bam-bam-bam do FOX passem a respeitar as pessoas que construíram a base mais que sólida para a audiência que hoje tem o FOX SPORTS.
Ah, e um Feliz Natal para o senhor também!
Sinceramente,
Estevão."

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mais um regalo

Lembram dos regalos que recebi tempos atrás? Postei aqui. Pois é, hoje chegou mais esse aí de baixo. Agora estou preparado para o frio.
Aliás, alguém aí sabe se Nelsinho participará do Desafio das Estrelas esse ano? No site oficial da competição não diz nada. Se ele for vou pedir para autografar!



Christimas Songs

Essa é velha. Do tempo que George Michael ainda era macho... E do tempo que o cara cantava no Wham!
Essa música tem uma levada muito bacana.
É a história de um cara que é abandonado pela mulher. É, pelo jeito, não é só no sertanojo que essa inspiração aparece...


Christmas Songs

E para encerrrar os posts de músicas de Natal do The Killers, a primeira, de 2006, A Great Big Sled. Um trenó bem grande, em uma tradução capenga.
Bem legal também. Gosto do ho-ho-ho do Papai Noel.
E não pensem que terminou. Nos posts seguintes mais músicas de Natal que marcaram época. Se vocês quiserem alguma em especial, deixem aí nos comentários.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vettel fora

É o que eu já disse aqui em algum post esquecido no passado: Vettel é bom quando pilota o melhor carro. E ponto! Não tem mais o que dizer em relação a isso. Se voltarmos para o início do campeonato de F-1 desse ano, veremos que na primeira metade do campeonato Vettel não fez nada de espetacular. Muito pelo contrário! No final da primeira metade Mark Webber é quem era o vice na tabela de pontos. Alonso era, na ocasião, o líder.
Vettel teve um ou dois abandonos, não conseguiu pódios seguidos, errou. É certo que depois das férias de agosto, o alemão conseguiu uma recuperação incrível. Só que, em grande parte, mais de 70%, por conta do carro. Se fosse depender somente do braço, Alonso teria sido campeão.
E, talvez, com Hamilton, na vice-liderança. Nunca fui muito fã do inglês, mas aprendi a admirar seu estilo de pilotagem e respeitar sua garra. 
Esse textinho aí de cima serve intróito para a citação de Nick Fry, Diretor da Mercedes. Para ele “Lewis e Fernando são os dois melhores pilotos. Faço a ressalva de que Vettel pode muito bem estar neste grupo, mas ele sempre teve o melhor carro e, para mim, ele tem que provar isso".
E continua: “Neste ano, quando a Ferrari não foi o melhor carro em nenhum momento, Fernando fez um trabalho excepcional. E eu acho que Lewis está nessa categoria de ser um piloto que não tem o melhor carro, mas ainda pode vencer corridas. A maioria dos outros pilotos na F1 só vai ganhar uma corrida se você der o melhor carro a eles”.
Fry está corretíssimo. Vetel, o bebê chorão, só tem conseguido se destacar por conta do carro que pilota. E não me venham com aquela hitória de que em 2008 ele venceu com a Toro Rosso, uma Minardi dos novos tempos. Isso porque aquela corrida (GP da Itália de 2008) foi atípica, com chuva, mudança climática e outros quetais.
Também não me venham querer comparar Vettel com Schumacher. Schumacher chegou em uma Ferrari cambaleante, com um carro mais que perdedor e, mesmo assim, conseguiu o desenvolvimento necessário que lhe garantiu sete títulos seguidos. Vettel aportou na Red Bull que tinha um Adrian Newey como projetista chefe. Daí foi só aparar as arestas, acelerar e ganhar.
Ainda falta muito para Vettel chegar no nível de um Alonso.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Christmas Songs

Ontem acabei não publicando o post das canções de Natal do The Killers. O dia foi uma correria só. Ainda bem que o recesso de final de ano está chegando e terei mais tempo para as coisas do dia-a-dia.
Aí embaixo a música da banda de Brandon Flowers do ano de 2007. Atende pelo sugestivo nome de Don't Shoot Me Santa. Conta a história de um garoto que tem sido muito levado e que acabou conseguindo um inimigo mortal: Papai Noel.
Interessante constatar que a música de Natal desse ano de 2012 (I feel it in my bones) é a continuação dessa de 2007. Mas, pelo jeito, Flowers e o Papai Noel ainda estão longe de um acordo.
Esta é a música com a levada mais bacana.


Christmas Songs

Enquanto escrevia o post acabei confundindo os anos de duas das músicas de Natal do Killers. Já tinha até escrito o post mas, como a dúvida pairava na cabeça, foi pesquisar para verificar em qual ano qual música tinha sido lançada. Assim, publicarei dois posts seguidos.
Neste a canção é Joseph, Better You Tahn Me, que faça do sofrimento de José em cada um de nós.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não sou só eu

Para que ninguém ache que sou só eu o descontente com a extinção do SPEED e o desserviço que o FOX SPORTS tem prestado, transcrevo aí embaixo, na íntegra, o texto do jornalista Erick Gabriel do portal tazio.com, publicado hoje, 11/12/2012, a 10 dias do fim do mundo.
E, caso o mundo não acabe dia 21, infelizmente as perspectivas para 2013, em relação à transmissão da NASCAR no Brasil, também não são das melhores...


"Como prometido, dedicarei esse post a situação da Nascar com a TV que detém os direitos de transmissão das corridas. A intenção aqui não é declarar guerra ou desrespeitar os profissionais que trabalham no Grupo Fox no Brasil. Postura essa que todo o público deveria adotar, mesmo não tendo a Nascar o tratamento devido. Discordar é natural e necessário, mas desrespeitar as pessoas, nunca.
Em qualquer lugar no mundo, incluindo o Brasil, a televisão tem uma importância gigantesca na disseminação da cultura esportiva. Sem fazer nenhum esforço mental, ela foi importantíssima na evolução do vôlei, com a TV Bandeirantes e ainda é importante no sucesso do futebol americano, com a ESPN. Lembrando que nesse último caso estamos falando de um esporte com regras complexas e com ausência de brasileiros na linha de frente da NFL. Sem o bom tratamento da TV, jamais o mercado desses esportes cresceria por aqui. Um exemplo disso é como o Super Bowl mobiliza bares e restaurantes das principais capitais brasileiras.
A Nascar não contém regras complexas e hoje possui um início de entrada de brasileiros com talento o suficiente para incomodar os americanos mais tradicionalistas. A categoria passou por algumas emissoras de TV fechada sem sucesso e foi parar em 2006 no Speed, comandado pelo Grupo Fox. Na linha de frente, juntando talento e energia, estavam entre outros Sérgio Lago e Roberto Figueroa. Ali eles eram mais do que narrador e comentarista. Eles tocavam o canal de maneira esplêndida mesmo contando com recursos escassos. O resultado disso, sem a pressão obsessiva por um bom Ibope, havia um elemento importante: a fidelização do público. O amante do automobilismo encontrava ali seu refúgio, seu abrigo, e a maior atração era justamente a Nascar.
Mas parece que a experiência do Speed para a Fox (mundial) não é de grande rentabilidade, e isso eu entendo completamente. Como convencer uma grande empresa a investir altas cifras num canal que terá boa audiência somente nos finais de semana, quando se pratica o automobilismo, diferentemente de outros esportes que contam com uma programação nobre também durante a semana.
Aí, juntaram a fome e a vontade de comer. Canal Speed já sendo olhado de lado e um projeto ensaiado há anos da entrada do Fox Sports. Tudo parecia perfeito, já que o Speed estava nas grades da maioria das operadoras do Brasil.
A maneira que o novo canal de esportes entrou não foi das mais tranquilas. Com o início da Taça Libertadores da América desse ano, o Fox utilizou seu público numa das maiores chantagens televisivas da história do Brasil. Pediam para as pessoas ligarem e exigirem o Fox Sports, que passara com exclusividade o campeonato de futebol mais importante da América do Sul. Convenhamos, não foi uma maneira amigável de se começar algo.
Voltando para a Nascar, no início havia a preocupação de como ficariam as transmissões da categoria no Fox. Esta coluna tentou inúmeras vezes respostas oficiais da emissora com a indagação de como ficaria a fase final do campeonato, tendo nos mesmos horários jogos de futebol que acabaram de comprar direitos. Jamais deram respostas diretas, como as perguntas, sempre se esquivavam ao perceber que desagradariam os fãs da Nascar.
Enquanto os campeonatos europeus não começavam, a Nascar serviu com maestria na cobertura da grade do canal, já que este ainda não tinha um volume de atrações que segurasse as 24 horas no ar. Com corridas com duração média de 2 horas e meia, a Nascar caiu como uma luva.
Aquilo que era previsto aconteceu. No momento mais importante do campeonato as corridas não eram transmitidas ao vivo. Infelizmente algumas pessoas perderam a educação – se é que algumas delas a possui – e se iniciou ataques pessoais a profissionais que nada tem a ver, como o Sergio lago e agora Thiago Alves. Lamentável.
Mas a direção do Fox não poderia ter feito o que fez. Jamais os fãs da Nascar poderiam ter tido o tratamento que tiveram. É compreensível que alguns jogos de futebol trariam muito mais audiência ao canal, mas as corridas poderiam muito bem ser transmitidas em outros canais do grupo, como o FX, prática essa que se faz sem cerimônia nas copas Libertadores e Sulamericana. Quem acompanha o automobilismo teria que se submeter ao streaming, sob o risco de estar em sites maliciosos, que danificasse seu computador.
Será que tudo se resume a audiência na TV fechada também? Por que não cultivar um público, fidelizá-lo, tratá-lo bem e colher os louros da vitória daqui alguns anos quando todos entenderiam como a Nascar é apaixonante. Para isso, temos os exemplos citados acima do futebol americano e do vôlei. O dinheiro viria, basta querer trabalhar para isso.
Algo que parece que os profissionais de alto escalão de TV não sabem é que público não fidelizado vai embora de seu canal assim que outras atrações estão em outros canais. A filosofia do Fox Sports difere da que havia no Speed e difere de muitas outras das TVs por assinatura. A intenção não é conquistar o público, e sim alocar audiência. Simplesmente tirar de um lugar para colocar em outro. Isso foi notório nos casos do futebol. Você olha nos créditos que sobem ao final de cada atração e observa nomes que atuaram durante anos na Rede Record, quando a TV do bispo transmitia o futebol brasileiro, numa guerra de audiência com a rede Globo de televisão.
Caro leitor, você acredita que os conceitos trazidos da emissora aberta seriam modificados quando estes entram na TV fechada? Acredito que não. Elas podem sofrer poucas modificações, mas a essência permanece. O resultado disso foi o alijamento de muitas provas importantes da Nascar e a interrupção de um trabalho extraordinário feito pelo pessoal de Los Angeles pelo canal Speed. Além de interferir diretamente no desenvolvimento da Nascar no Brasil.
Vamos “torcer juntos” para que em 2013 a Nascar tenha o destaque que merece e que cresça no mercado brasileiro. Os brasileiros estão em plena evolução, atraindo aqueles torcedores pachecos. No Fox Sports ou em outra emissora, há um produto com potencial maravilhoso, que bem cuidado, trará resultados satisfatórios a médio prazo, no mínimo."

Christmas Songs

Faltam só três!
Essa aí é a canção de Natal do The Killers de 2009. Essa levada mexicana ficou joinha!


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Christmas Songs

Esse videoclipe aí de baixo é a canção de Natal do The Killer de 2010. Na minha opinião é a mais bonita de todas. A mensagem que ela traz é tocante. 
Não desista, é o que quer dizer.


Saudades

Comecei a assistir NASCAR com o SPEED CHANNEL. Antes, quando passava no BandSports, também via, mas era muito esporádico. Ainda não achava tão interessante por conta do pouco conhecimento de quem narrava. 
Quando o SPEED entrou no ar a coisa mudou. Figueroa e Sérgio Lago entendiam (e entendem) muito do riscado e a paixão pela coisa toda foi fluindo naturalmente.
Algumas das coisas que mais me dá saudades são os comerciais "cantados" que aconteciam durante a corrida. Tinha Juanes, Matchbox 20, Lenny Kravitz, entre tantos outros. Isso me marcou muito. Mesmo quando a programação ficou mais profissional, digamos, ainda assim era bacana lembrar daquelas músicas. 
Aí embaixo a da Kelly Clarkson, para matarmos saudade.





Como muda

Olha que legal esse site que descobri sapeando pela internet. Todos os dados, estatísticas e carros de todos os 60 anos de Fórmula 1. Para saber quais equipes e quais carros competiram em 1974, por exemplo, vá em database e clique na informação que deseja. Muito legal de ver carros e pilotos que nem lembrávamos que existia.
Para ilustrar esse post peguei uma foto a esmo, das muitas que tem por lá.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Christmas Songs

E continuando com as canções de Natal do The Killers, a do ano passado, The Cowboy's Christmas Ball.




sábado, 8 de dezembro de 2012

Christmas Songs

Pode ser que existam outras. Não sei. O Coldplay gravou uma. Mas música de Natal todo ano só o The Killers lança. Desde 2006, não houve um ano sequer que a banda comandada por Brandon Flowers não nos brindasse com uma bela canção de Natal. Bom, bela é modo de dizer. Geralmente as letras são sarcásticas - para não dizer trágicas - e os clipes apelam para algo entre o medo, o arrependimento, a felicidade. O fato é que a cada ano os caras fazem uma canção melhor que a outra. 
Nessa série de sete posts vamos colocar cada um dos clipes para vocês. E começaremos de trás para frente, com a música desse ano, I feel it in my bones.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Vou ver

Todo mundo fala bem desse filme e eu nunca vi. Em qualquer lista dos melhores filmes de perseguição, lá está Bullitt. O blog "Selvedge Yard" especializado em coisas antigas que tenham carro como mote, define Bullitt como "the greatest chase of all", ou a maior de todas as perseguições.
Por isso que acho que merece ser visto. E revisto, se eu gostar.

BULLITT STEVE MCQUEEN

Carros e Gurias Retrô

Seria esse Opel a versão de primeiro mundo do Opalão?

Análise de Estilo

Lembram da seção Análise de Estilo da revista Motor 3, feita por Adhemar Ghiraldelli? Não? Bah, então eu estou velho mesmo... Essa revista circulou nos anos 80, de 1980 a 1987. Salvo algumas poucas, devo ter quase todas. Papel de ótima qualidade, conteúdo, belas fotos. Esperava ansiosamente pela edição do mês seguinte. O primeiro exemplar que comprei foi o do lançamento do FIAT Uno. Isso foi em 1984! Eu tinha 10 anos. É graças à Motor 3 que eu sou assim, meio burro por carro. Aí embaixo uma das capas:



Mas tomei esse título emprestado para fazer o meu cometário sobre um carrinho que foi remodelado recentemente, o ECOSPORT. Remodelado não. É outro carro! E ficou bacaninha, né? Sim, ficou, mas a FORD poderia ter aproveitado a ocasião para corrigir alguns erros do modelo antigo.
O primeiro é aquele estepe horroroso na traseira. Que coisa mais medonha. 
Em verdade o nosso ECOSPORT é uma cópia em escala menor (exceto a frente) do Ford ESCAPE vendido nos Estados Unidos. A traseira de ambos é parecidíssima. Só que lá, diferentemente daqui, não tem aquele adendo pouco discreto na traseira. 
Aluguei um ESCAPE em setembro e, vou te dizer, dá para fazer um trocadilho com o nome FORD ECOSPORT para Fordéco Esporte. Aqui temos que engolir esses projetos feitos para terceiro mundo e ficar quietos. Aí embaixo uma foto da traseira do ECOSPORT e do ESCAPE:

 

E aí, qual é mais bonito? Para mim, o de baixo.
Outro erro do antigo ECO (vou abreviar) que se repetiu nesse, é a qualidade dos materiais empregados no painel. Painel que, diga-se, ficou bonito. Mas muito duro. Em comparação com o ESCAPE a qualidade de materiais deixa muito a desejar. E nem precisa ir muito longe: o próprio FOCUS tem um acabamento de fazer o ECO corar de vergonha.
Aí embaixo uma foto dos interiores do ECO e do ESCAPE, respectivamente:


Parecidos, não? Problema são os materiais empregados no modelo brasileiro.
Outro problema do ECO, a meu ver, é aquela abertura da porta do porta-malas feita de lado e não para cima. Isso, contudo, é mais um problema de projeto do que outra coisa. Essa abertura da tampa traseira feita de lado é consequência da instação do estepe.
No geral, entretanto, gostei do carro. A frente não ficou tão bonita quando à do ESCAPE, mas, pelo menos, não briga com a traseira do carro. 
Tirando alguns detalhes que já incomodavam no ECO anterior, e que persistem nesse, é uma compra a se pensar. Só aguardemos a chegada do novo Tracker da GM. Pelo que vi no site da GM mexicana, o jipinho chega se não para desbancar o ECO, pelo menos para lhe dar muito trabalho.

Eu vou!

Jabá de graça é meio complicado, não? Mas, vá lá. Vale a citação por conta da presença do monstro.
Dias 12 e 13 de janeiro acontece o já tradicional Desafio das Estrelas de Kart, evento promovido por Felipe Massa desde 2006. Nesse ano, duas novidades. A primeira é que o evento sai de Florianópolis e vai para o novíssimo circuito do Beto Carrero. Deve melhorar muito, já que o trânsito na capital catarinense é péssimo.
A segunda é a presença do monstro Fernando Alonso. Outros grandes nomes do automobilismo também já participaram: Schumacher, Jeff Gordon, Barrichello, Tony Kanaan, Jean Alesi. Isso mostra como o evento tem importância não só para nossos pilotos, como também para os de fora. 
Eu já comprei meu ingresso, carreguei a bateria da câmera, descarreguei o cartão de memória e peguei meu boné e camiseta da Ferrari. Vai que topo com Alonso e Massa, né?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Se não cuidar acaba


Muitas coisas me tiram do sério. Trânsito, indolência do povo, vadiagem, risadinha e tapinha nas costas... 
Desrespeito com o meio ambiente é outra. Dia desses fiquei sabendo que uns caras resolveram desmatar uma baita área verde nas proximidades de um imóvel que possuo. Uma selvageria sem tamanho. 
Foi pensando nisso que escrevi o texto aí de baixo em um dos meus muitos momentos de devaneio (e também para apresentar em um curso que estou fazendo...).


"A busca por um meio ambiente ecologicamente equilibrado é fundamental para a manutenção da vida no planeta. O homem, no afã de desenvolver-se a qualquer custo, tem promovido verdadeiras catástrofes ambientais em todo o mundo. A especulação imobiliária desenfreada, as indústrias, a produção cada vez maior de lixo, dentre dezenas de centenas de outras causas, tem provocado efeitos colaterais cuja reversão se torna dia a dia mais difícil. O aumento de temperatura, o descongelamento dos pólos, as queimadas, até mesmo os problemas de pele, são conseqüências nefastas do aumento da camada de ozônio, provocado pela poluição desenfreada das indústrias, do gás carbônico emitido pelos automóveis, pelo desmatamento de áreas verdes para dar lugar à especulação imobiliária.


Muitos países já tem adotadas políticas de proteção ambiental há dezenas de anos. O primeiro documento de que se tem notícia sobre a responsabilização civil por danos causados ao meio ambiente surgiu em 1867, quando a Câmara dos Lordes, na Inglaterra, decidiu que a pessoa que guardar em sua terra coisa suscetível de provocar dano será responsável por todos os danos subseqüentes.

Sem ter a pretensão de esgotar o tema, estudaremos a seguir algumas das medidas que tem sido adotadas pela legislação brasileira com vistas a proteção do meio ambiente.

O Brasil sempre considerou como primordial o desenvolvimento industrial e tecnológico, mesmo que às custas de grandes impactos ambientais. Nos anos 70 o país viveu um surto de desenvolvimento conhecido como “milagre econômico”. Paradoxalmente, foi nesse período onde teve início o aumento da concentração de riqueza e pobreza. Dito “milagre econômico” teve impacto direto no meio ambiente. A população mais pobre, sem ter condições de adquirir sua terra, passou a invadir imóveis vagos, não raramente encostas de morros. As indústrias, no intuito de crescer, passaram a dispensar poluentes no ar e nos rios. A construção civil passou a desmatar toda e qualquer área verde próxima as cidades.

Aliás, a especulação imobiliária é a única vertente da economia brasileira que parece não ter se ajustado aos novos ditames ambientais. Sem qualquer espécie de pudor, construtores derrubam áreas verdes para dar lugar a verdadeiros gigantes de concreto.

Com o fito de dar maior proteção ao meio ambiente, surge, em 1981, a Lei 6938. Referida lei traz em seu bojo conceito de meio ambiente, poluição, degradação da qualidade ambiental, poluidor, recursos ambientais, etc. Traz, também, os instrumentos da política nacional para proteção ao meio ambiente. Antes dela, o Brasil possuía leis e decretos esparsos que não cuidavam em uma única compilação do tema. Exemplo é o Código de Águas que data dos anos 30 (Decreto 24.643/34).

E é com a Lei 6938/81 que o país vê o primeiro conceito legal de meio ambiente, que vem estampado no art. 3º, I, como sendo “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Vale dizer, a lei em comento definiu o meio ambiente “como sendo um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo“

Contudo, havia a necessidade de disciplinar a responsabilização por danos causados ao meio ambiente (algo que a Inglaterra já havia feito, como dito, em 1867). Surge, então, a Lei 7347/85, regulamentando a ação civil pública. Através deste instrumento, os legitimados estampados no art. 5º, podem propor ação civil pública com vistas a responsabilizar civilmente o causador de danos ao meio ambiente, sem prejuízo da apuração de prática de crime ambiental. Trata-se de instrumento bastante útil até os dias de hoje, vez que de rápida tramitação.

Com a crescente preocupação com as conseqüências que a degradação ao meio ambiente pode provocar, surge a Constituição Federal de 1988, que dedicou um capítulo inteiro ao tema.

Sabiamente, a Constituição Federal tratou de transferir a responsabilidade pela preservação do meio ambiente não somente ao Poder Público, mas, também, a toda coletividade. Ensina o art. 225 da Carta Magna que “todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Com a matéria sendo tratada pela Lei Maior, surge a esperança de que a proteção ao meio ambiente seja efetiva, sob pena das medidas preventivas para a sua preservação não mais surtirem qualquer tipo de efeito.
 
Conclui-se, pois, que a proteção do meio ambiente é dever de todos, não apenas do Estado. O Estado pode possuir as ferramentas de repressão e coibição, mas cabe a cada qual da população tomar medidas preventivas para que o dano causado ao meio ambiente seja o menor possível, quiçá nulo.

Os instrumentos existem. O que falta é consciência da população."




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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

400

Nem tinha visto isso. O último post de ontem, sobre o Alonso, foi o de número 400 deste pequenino blog. 400 escrevinhações sem muita importância para o mundo, mas muito interessantes para mim e, certamente, a vocês, meus leais seguidores...
Gosto de números redondos. Dão um ar de importância a mais simples das coisas. E esse 400 aí, além de tudo, é nome de corrida: Coke Zero 400 at Daytona.
Aproveito e agradeço a todos que lêem as bobagens que eu escrevo aqui e aos meus fiéis 29 seguidores que conseguem manter ativo esse blog com suas doações... Rá!, Serginho Mallandro!
Esperemos os 500, pois.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

One comment

One comment longo, hoje.
“Não tenho tantos títulos quanto [Juan Manuel] Fangio e [Michael] Schumacher, mas sou um dos melhores. Antes, as pessoas tinham uma opinião mais ou menos sobre mim, mas agora observo um nível de respeito totalmente diferente, o qual não tinha quando ganhei em 2005 e 2006. E, para ser um dos grandes na F1, não basta vencer títulos. Você precisa enfrentar as temporadas como a que acabou de terminar.”.
Só uma pergunta: tá mentindo, o rapaz?

Fernando Alonso (Nelson Almeida/AFP Photo)

Dá tempo?

Olha que bacana essa notícia: Roger Penske, que foi campeão da Sprint Cup esse ano com Brad Keselowski, convidou Tony Stewart para correr nas 500 milhas de Indiánapolis. Até aí tudo bem, mesmo que Stewart corra por outra equipe na NASCAR (a sua própria). O interessante é que as 500 milhas acontecem no mesmo dia que as 600 (isso mesmo, seiscentas!) milhas de Charlote, na Carolina do Norte, a prova mais longa do ano. Um parêntese: no mesmo dia, geralmente, também acontece o GP de Mônaco de F-1. Eu chamo isso de "trio de ouro" do automobilismo. Fecha parêntese.
E dá tempo? Bem, o próprio Tony Stewart já fez isso duas vezes: em 1999 e 2001. E o mais impressionante é que o cara conseguiu bons resultados em ambas as corridas e em ambos os anos. Em 1999 ele foi nono em Indy e quarto em Charlotte; dois anos depois, sexto na prova de monopostos e terceiro nos stock cars.
Stewart já foi piloto de monopostos e nunca escondeu sua preferência pelas 500 milhas.
“O mais difícil para mim foi tomar a decisão [de desistir das 500 Milhas] quando assinei [com a Nascar]. A decisão que você toma… você tem que estar em paz consigo para dizer: ‘Não vou fazer isso’. Era meu sonho de infância, de qualquer forma. Foi duro saber que, ao assinar o contrato [com a Nascar], estava desistindo da minha chance em Indianápolis”, afirmou Stewart, no início do ano.
O cara gosta tanto de fórmula que já testou até a McLaren do Hamilton em um evento promovido pela Mobil, patrocinadora de ambos.
Eu torço para dê certo. Seria muito legal ver Stewart de volta aos monopostos. Só tomara que o Fox Sports não foda com tudo e deixe de transmitir as 600 milhas de Charlote para colocar um futebolzinho mequetrefe no lugar...


Tony Stewart recebeu convite para disputar as 500 Milhas após 12 anos (Foto: Jeff Bottari/Getty Images for Nascar/AFP)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Radio Chaos II

Choro sim, e daí? 

 

Radio Chaos

Adoro essa música. Lembra minha infância, da época quando eu pegava os discos de minha mãe e ouvida em sua radiola (daquelas que a caixa de som era montada por sobre o prato ou pick-up, para a piazada. Se bem que nem pick-up eles devem saber o que é...).
Minha mãe tem muitos outros compactos. Beatles, Trini Lopez, George Harrison, B.J. Thomas... Gosto muito de ouvir discos. É verdade que o CD nos dá uma qualidade de som infinitamente melhor. Mas só os velhos bolachões é que tem aquele chiadinho característico de anos atrás...


Muda pouca coisa

Não que vá mudar a cotação do dólar ou algo parecido, mas notei que os motoristas de São Paulo são mais afeitos ao uso da seta para mudar de faixa. A maioria dos carros que vi circulando pela maior cidade da América Latina fazem uso corriqueiro da seta.
Enquanto isso, aqui em Curitiba... É essa merda que vemos todos os dias. Além de estúpidos, o motorista curitibano é barbeiro demais.

Pelo menos isso

Não que seja novidade, mas Dale Jr. foi coroado como o piloto mais popular dos Estados Unidos pela National Motorsports Press Association.
Desde que o prêdmio foi criado, em 1956, essa é a décima vez que Dale Jr. o leva. Iguala-se a Bill Elliot, mas perde para o próprio em número total: Elliot tem 16.
Agora só falta o título da Sprint. Vamos ver se em 2013, com carro novo, o cara se apruma.

Ficou lindo!

A Chevrolet apresentou hoje, quinta-feira, o novo carro com o qual irá disputar a Sprint Cup em 2013. Trata-se do Chevrolet SS, baseado nos Holden australianos e que correm na V8 Supercar daquele país. Aliás, esses carros de rua também serão vendidos nos Estados Unidos, mas importados do país da Oceania e na base da encomenda. 
Ano que vem vai ser muito legal a Sprint. Todas as três montadoras que restaram - FORD, CHEVROLET e TOYOTA, apresentaram carros novos. Além disso, a NASCAR decidiu que cada montadora poderá ter seu próprio layout de carro - e não apenas uma bolha com diferença nos adesivos - aproximando-os ainda mais dos modelos vendidos para o público.
Esse aí ficou lindão. Até parece o Malibu de rua.
Ah, e vocês todos já sabem para quem torcer, não é?



 The 2013 NASCAR Chevrolet SS race car will debut at the 2013 Daytona SpeedWeeks in February. (Getty Images)

Não tem como perder!

Olha que bacana essa notícia. A NASCAR divulgou o calendário das provas do ano que vem e, na Truck Series, a novidade fica por conta do ingresso de uma pista de terra, Eldora, de propriedade de Tony Stewart, situada no estado de Ohio.
“Queríamos trazer as picapes de volta às pistas curtas – para as raízes da Nascar, incluindo os circuitos de terra – e estamos animados em anunciar que a Truck Series vai correr no oval de Eldora em julho”, disse Steve O’Donnell, vice-presidente sênior de operações.
Se a bela porcaria do Fox Sports não estragar com tudo - como é de praxe acontecer -será uma das melhores etapas a ser assistida.
Vamos torcer para que possamos acompanhá-la.

Circuito de terra de Eldora, no estado de Ohio (Foto: Divulgação)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ele merece

E aqui uma foto do nosso segundo ídolo. Kovalento, o mito!

"Umas fotinhas"

Sorry, não achei título melhor...

Vista de "casa"

Cobertura aquecida do alto-falante. HRT que emprestou...

Primeiro treino de sábado é só para quem gosta mesmo




O vencedor (da corrida)

A turma

A turma (comigo na foto)

Que seja feliz!

Outro vídeo da BBC. Dessa vez um resumão do que foi a vida de Hamilton na McLaren. E não foi pouca coisa, não.

É sempre uma tristeza...

... quando termina. Ainda mais quando os caras fazem um negócio desses. É de chorar.

Me volvio

Assistir uma corrida ao vivo é sempre prazeroso. Ainda mais uma da magnitude da F-1. É certo que corrida mesmo quase nada se vê. Saber o que está acontecendo na pista, então, uma dificuldade que só. Além disso a arquibancada é dura, só se come fast food da pior qualidade, mas do melhor preço (para quem vende), badulaques são caros por demais, tem que chegar cedo para pegar lugar. Mas vale muito a pena. É só no autódromo que você sente o que é a potência do ronco de um carro de F-1. É só lá que você sente o cheiro do combustível e dos pneus queimando na pista. E, nesse ponto, não há TV 3D de LED com 95 polegadas, som Dolby Digital conectado a um Home Theatre, que pague o que é ver a corrida ao vivo e em cores.
E esse GP do Brasil de 2012 foi campeão em trazer as melhores emoções. E nesse caso foi tanto para quem estava no autódromo quanto para quem assistiu pela TV.
Uma disputa épica entre Alonso e Vettel, com ambos se alternando no tricampeonato durante toda a corrida. Deu Vettel. Não o melhor piloto, mas o melhor carro.
O RB8 nasceu meio capenga no início do ano. Venceu duas corridas das oito primeiras, nada perto do que foi ano passado. Nesse momento, o melhor carro era a McLaren. Contudo, da metade do ano em diante, Adrian Newey tratou de acertar a mão dando um carro vencedor à Vettel. E o alemãozinho soubre retribuir com vitórias.
Já a Alonso restou administrar a vantagem que havia construído antes das férias de verão. Infelizmente o espanhol teve dois revéses, em Spa e no Japão. Foram seus dois únicos abandonos na temporada. Combativo que é, Alonso conseguiu manter-se em pé e nunca deixou que Vettel disparasse na frente na tabela de pontos. Só que o carro não ajudava muito. Principalmente na classificação. Em corridas, Alonso mostrava porque é o melhor do mundo na atualidade. Fez largadas fenomenais, ganhando várias posições, o que, irremediavelmente, lhe garantia um lugar no pódio. Trabalhou "bunito", o espanhol.
Ambos, Alonso e Vettel, mostraram ao longo do ano que eram merecedores do título. Incluiria, também, Hamilton. Mas os problemas de confiabilidade do seu McLaren e alguns enroscos (leia-se Maldonado) acabaram por minar suas chances de título. Não fosse isso, estaria, certamente na briga até a última etapa.
Vettel chegou ao Brasil com 13 pontos de vantagem para Alonso. Tinha tudo para ser campeão. Só que, quando a prova começou, tinha tudo para perder tudo (sic). Já na primeira volta um contato com Senna o fez rodar e cair para a última posição (esse Senna é um cagalhão mesmo. Tivesse acelerado mais meio metro acertaria em cheio a suspensão traseira do alemãozinho, forçando-o a abandonar...). Foi subindo, subindo, até que já era oitavo. Nos boxes, enfrentou a demora equipe para calçar o carro com pneus de chuva. Saiu em 17º e foi galgando posições novamente. xdsds
No final, estabeleceu-se em sétimo, ao passo que Alonso era segundo, beneficiado por Massa que foi. Button, a essa altura líder da prova, estava 21s à frente de Alonso, faltando seis voltas para o final. Não havia mais muito o que o espanhol fizesse. A não ser torcer por alguma cagada de Button. O que não aconteceu (Button pilota como uma pluma).
E assim foi. Alonso terminou em segundo, Vettel em sexto e o título ficou este. Mereceu? Claro que sim. Obviamente que o cara tem o melhor carro disparado, mas se não souber aproveitar essa vantagem de nada adianta.
Foi justo?
Bom, essa pergunta respondo com uma frase que meu amigo Robson postou no facebook depois da corrida: nem tudo que é certo é justo.

Essa eu tenho que me dar o crédito. Ficou joinha.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Me voi

Meus fiéis leitores, me voi. Nos vemos semana que vem ou em edição extraordinária.
E não se esqueçam: Alonso Tri!



Casa cheia, casa vazia

120.000. Esse é o número de almas que compareceram em Austin para a reestréia da F-1 nos Estados Unidos (a última corrida foi em 2006. Aquela dos seis carros).
120.000. Não é nada comparado a uma Daytona 500, quando chega a ter 400.000 pessoas confortavelmente acomodadas para assistir à The Great American Race. Mas 120.000 é um número que deve ser mais do que levado em consideração. E porque? Ora, simplesmente porque no mesmo dia, uma hora mais tarde, começou a etapa final da NASCAR em Homestead para definir quem seria o campeão de 2012. Que foi Brad Keselowski (veja post mais abaixo). E, todos sabem, nos Estados Unidos não dá para comparar NASCAR com o que quer seja sobre quatro rodas.
Dá para dizer, assim - e sem dúvidas, que o GP dos EUA de F-1 de 2012 foi um enorme sucesso.
65.000. Esse é o número de pessoas que estarão em Interlagos esse final de semana. Pouco menos da metade dos que foram à Austin. Detalhe: o GP Brasil de F-1 acontece há mais ou menos um zilhão de anos, seja no falecido Jacarepaguá, seja em Interlagos. Isso mostra o quanto o esporte a motor é desvalorizado no país. A Fórmula 1 nada mais é que um mega evento para os seus organizadores. E uma forma de fomentar o turismo na cidade de São Paulo. Acho que junto com Fashion Week e outras merdas do gênero, é a época do ano que mais reúne turistas.
O mesmo pode-se dizer do povo. Não me venham com essa de que brasileiro é vidrado por corridas. Ouço mais por educação, mas já cansei da mesma bobagem todo dia: "Ah, Fórmula 1 eu assistia quando tinha o Senna". Antes tempo eu até batia boca com o vivente, dando os motivos do porquê gostar de automobilismo. Pô, trata-se de se interessar pela corrida em si, e não por um piloto. Mas o cabra insistia em achar que F-1 só tinha vida na época do Senna. Hoje ouço, deixo que o cidadão vomite suas teses malucas e dou no pé.
Vou à Interlagos desde 2005 (primeiro título do Alonso...), salvo dois anos que furei. E o que vejo é que a maioria das pessoas está pouco se lixando para a corrida. Quer mais saber de festa, bebedeira. 
E, definitvamente, não é esse o tipo de torcedor que irá lotar arquibancadas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mesmo assim, uma porcaria

A Fucks Sports transmitiu as últimas três corridas do Chase na íntegra. Levando-se em conta que o Chase começou há 12 corridas atrás e que os caras transmitiram umas três do início na íntegra, podemos concluir que em torno de 50% das corridas da fase decisiva da NASCAR nos foi capado pelo canalzinho de merda. E o que isso significa? Significa que, definitivamente, estamos nas mãos dessas emissoras de bosta que só pensam em encher suas burras de dinheiro televisionando futebol. Uma pena, mas é a verdade. 
A FOX fez o desserviço de capar o SPEED para transmitir em 90% de sua programação, futebol. Essa joça que é a preferência de 9,5 entre 10 brasileiros. Sim, porque brasileiro acha que só existe isso no mundo. Isso, mulher e cerveja. Coisa de paiseco mesmo.
O balanço que fazemos, então, é o de que perdemos. E perdemos muito com a entrada do Fox Sports no ar. E não só em relação à NASCAR. Como disse em outros posts, perdemos em relação a tudo que é relacionado ao esporte motor, seja de duas ou quatro rodas. Perdemos em qualidade de comentários, com a saída do Figueroa. E perdemos, principalmente, respeito.
Respeito esse que não veremos ano que vem. Aliás, temo que o Fox Sports deixe de vez de transmitir de vez a NASCAR, dando preferência somente a campeonatos de futebol que nada dizem respeito a nós.
Daí sim, CHOREMOS JUNTOS...

Toma cerveja!

E deu Brad Keselowski em Miami, no domingo. Deu para o título, porque quem venceu a corrida foi Jeff Gordon, seguido por Clint Bowyer (remember de Phoenix?).
Mas a vitória do piloto do carro 24 foi ofuscada pelo título do piloto do carro n.º 02. Na verdade a vitória de Gordon foi mesmo ofuscada por uma série de fatores.
Desde 2004, quando Kurt Busch conquistou a Cup a bordo de um Ford Taurus, que o título da principal categoria da NASCAR não está nas mãos de um Chevrolet. Keselowski, ainda, deu o primeiro título à Dodge em 37 anos. O último foi também com um Charger no ano de 1975, com Richard Petty.
Esse, também, foi o primeiro título de Roger Penske na NASCAR. O empresário multivitorioso na Indy ainda não tinha nenhum triunfo na principal categoria norte-americana.
Porém, mesmo com todos esses números e estatíticas, Keselowski não segue como favorito a se tornar uma lenda nos Estados Unidos. 
O site oficial da NASCAR fez uma enquete com a seguinte pergunta: quantos campeonatos mais Brad Keselowski irá conseguir em sua carreira na Sprint Cup? As opções eram: só esse, dois, três, quatro ou mais. Até hoje, dia 21/11, o resultado era o seguinte: 39% para só esse, 24% para dois, 22% para três e 16% para quatro ou mais.
É, pelo visto os americanos não botam  muita fé no menino.

2012 NASCAR Sprint Cup Champion Brad Keselowski celebrates at Homestead-Miami Speedway.


Tá quase

Austin deu uma sobrevida para Alonso na luta pelo tri. Até mais que isso, diria. Isso porque do jeito que a Ferrari andou nos treinos de sexta e sábado, ninguém esperaria que Alonso ainda conseguiria emplacar um pódio. OK, houve dois motivos determinantes para isso: o abandono de Mark Webber e o reposicionamento dos carros no grid graças à mexida que a Ferrari deu no câmbio de Massa (ui!). Com isso o brasileiro perdeu cinco posições no grid, jogando Alonso para o sétimo posto de largada. E, ainda por cima, do lado limpo da pista.
O resto é história. Alonso fez uma largada fenomenal, chegando na primeira curva em quarto. Posição que manteve até a quebra de Webber.
O campeonato, agora, está com Vettel em primeiro a treze pontos de Alonso. Um terceiro lugar para o alemão já é suficiente para levantar a taça, independentemente da posição que o espanhol alcançar.
Estarei, a partir de sexta, em Interlagos para ver o tri. De Alonso, claro.
Enquanto isso...
- Massa fez uma corrida excelente. Mesmo tendo o câmbio aberto, caindo para a 11ª posição no grid, o brasileiro mostrou que voltou muito melhor nessa segunda metade do campeonato. Tanto é que andou todo o fim de semana melhor que Alonso;
- Essa pista de Austin é um espetáculo. A reta dos boxes, com aquela lomba enorme, deve ser prazerosa demais;
- É isso que país de primeiro mundo faz. Uma pista daquela magnitude em um ano...
- Hamilton mostrou, mesmo, que se não fossem as constantes quebras do seu McLaren, seria ele o verdadeiro rival de Alonso.
- E os chapéus, hein. Muito bacana!

Vodafone McLaren Mercedes Lewis Hamilton (C) of Britain drinks champagne after winning the United States Formula One Grand Prix at the Circuit of the Americas on November 17, 2012 in Austin, Texas, with Germany's Sebastian Vettel (L) ofRed Bull Racing and Spain's Fernando Alonso of Scuderia Ferrari. A bold passing maneuver at the end of a long straightway slipped Hamilton past Vettel allowing Hamilton to win the US Grand Prix in the first Formula One race on American soil since 2007.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

E sabe mesmo

Belíssima vitória de Raikkonen. Claro que contou um pouco com a sorte de Hamilton ter tido problemas e abandonado. Se não, a corrida seria do inglês.
Mas isso não tira o mérito do finlandês. Ora, se não estivesse na hora certa e no local certo não teria a chance de ser ponteiro quando Hamilton abandonou, não é verdade?
Torço para que seja campeão ano que vem. Sim, porque esse 2012 é do Alonso. Tem de ser do Alonso! Pô, o cara está levando essa carroça vermelha para o pódio em quase toda corrida. Monstra porque é um dos melhores de todos os tempos. Podemos dizer que, em números, só perde para Piquet, Schumacher e Senna. Nesta ordem. Fez uma corrida magistral, o espanhol. Largou em sexto, guiou o fino da bota, e chegou em segundo. E, repito, com essa Ferrari que está pior que a Lotus!
Mérito do asturiano. Mesmo mérito que não teve Vettel. Tá, largou em último e chegou em terceiro. Mas quantos abandonaram? Vários. Quantos carros piores que o dele ele pegou na frente? Vários, de novo. Fez lá sua graça, mas não me convence.
Quem me convenceu ontem foi Kimmi.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

No comments

Mais uma contribuição do meu amigo Pedrinho.
Propaganda de Bordel em Roma no ano de 1923.
PS: Estudante e militar pagam meia...


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Para sempre emergente




Já devo ter escrito aqui em alguma oportunidade o quanto considero a economia brasileira fraca, sem lastro, o que gerará, em poucos anos, um colapso no consumo e, mais importante, no modo de vida de milhões de brasileiros. A cada dia cresce o número de endividados no país, a inflação já não é mais um fantasma, mas sim uma verdade presente, nossa democracia é mais libertina que uma casa de tolerância...
Devo confessar que sempre fui um descrente do "maravilhoso" crescimento econômico do país. Falta lastro. 
E eis que agora a revista de economia mais conceituada no mundo todo, The Economist, acaba revelando aquilo que sempre imaginei: uma vez terceiro mundo, sempre terceiro mundo.
Em uma matéria que tem como título a instigante frase Broken BRICs, a The Economist fala da desaceleração de Brasil, Rússia, China e Índia, que eram tidos como esperança de salvação da economia em um momento em que o mundo lida com a recessão e desemprego.
O artigo diz que o crescimento no PIB dos BRICs vem diminuindo a cada ano. Como exemplo, o Brasil que tinha com perspectiva um crescimento anual de 5% agora não chega a 2%. Para a reportagem, os BRICs foram festajados além da conta. Ao ponto de muitos acharem que a China é maior economia do mundo. Na verdade o PIB dos EUA é duas vezes maior que o chinês. Se levarmos em conta o PIB das famílias americanas e chinesas, o índice daquelas que vivem nos EUA é sete vezes maior que na China.
O autor afirma, ainda - e com razão - que os BRICs serão lembrado em poucos anos como uma promessa que não se cumpriu, tal qual os tigres asiáticos nos anos 80.
A ascensão de nações emergentes para o patamar do primeiro mundo é uma ilusão, diz o texto. Um país pode ficar menos pobre, mas não mais rico.
Após ler o texto, dei mais uma sapeada no site e encontrei outra matéria que complementa a primeira. Sob o título Not Read for Prime Time, a reportagem afirma que Brasil, China, Índia e Rússia não estão prontos para se juntar ao grupo dos maiores líderes mundiais. Diz o autor que o compromisso desses países com a democracia, os direitos humanos, a não-proliferação nuclear e proteção ambiental é instável e enfraquecido.
O que nos leva a acreditar que Charles de Gaulle tinha razão quando disse, ainda nos anos 60, que o "Brasil não é um país sério". 
Imagine o que ele diria hoje...



terça-feira, 23 de outubro de 2012

De volta!

Olhemque bacana esse vídeo que a BMW fez para comemorar seu título no DTM já no primeiro ano de volta às pistas pelo campeonato de turismo alemão.
E notem a frase escrita no microfone do repórter, estilizada com o M da divisão esportiva da BMW, Motorsports.


Mais um

Domingo terminei de ler "Os Litigantes", o último livro de John Grisham. Para variar, um thriller jurídico da melhor qualidade. Trata da história de um advogado de uma mega firma de Chicago que, cansado da porradaria todo dia, surta e entra no primeiro boteco que acha. Passa o dia todo enxugando e, na hora de ir para casa, para em um escritório de apenas dois sócios, um cachorro e uma secretária e pede emprego. Admitido, David Zinc passa a compor a sociedade do escritório boutique Finley & Figg. A trama principal é a briga desse escritório com uma mega empresa farmacêutica.
Quer saber como termina? Leia, oras bolas!

E já tá pronto!

Podem falar, ralhar, malhar. O que quiserem. Mas que essa americanada é eficiente, isso ninguém pode negar. Há pouco mais de um ano o Circuito das Américas era um campo deserto em Austin, no Texas. Hoje a coisa já está pronta. E a primeira volta já foi dada! Mario Andretti a bordo do Lotus 79. 
É brasileirada preguiçosa! Vamos aprender com quem é eficiente desde sempre. 
Ah, o vídeo é do dia 21 de outubro. Anteontem, portanto.


Nada mudou

E do 1º ao 5º  colocados na tábua da Cup da NASCAR, nada mudou. Nenhum movimento crucial na etapa de Kansas, que aconteceu domingo (21/10).
A não ser pela etapa em si. Foi uma das melhores do ano. Ao todo foram 14 bandeiras amarelas, record do ano. 
A vitória ficou com Matt Kenseth. Brad Keselowski e Jimmie Johnson conseguiram manter-se em 1º e 2º no campeonato com o 8º e 9º lugares conseguidos na corrida. Uma pena Danny Hamlin ter terminado em 13º. Ainda conseguiu manter-se em 3º no campeonato, mas agora 20 pontos atrás de Keselowski faltando quatro provas para o fim. 
Com nosso ídolo Dale. Jr fora da disputa (ficou sem correr as duas últimas etapas, Charlotte e Kansas), vou torcer para o piloto do carro 11, Hamlin. JJ48 já tem muitos títulos e o Keselowski é um chato de galochas.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Stock alemã

Uma beleza esse DTM, não? Belos carros, belos pegas, arquibancada cheia.
Ontem aconteceu a última etapa da categoria, em Hockenheim. Gary Paffet (Mercedes) e Bruno Spengler (BMW) lutavam pelo título. Quem chegasse na frente seria o campeão. E deu o piloto da equipe da Bavária. No final bem que Paffet tentou se aproximar, mas não teve chances. Spengler pilotou pelo título. Algo que ele procurava no DTM desde que chegou, há 09 anos.Esses, na ordem, foram os dois primeiros. Completou o pódio, o curitibano Farfus Jr. Fez uma bela corrida, ficou longe dos caras que lutavam pelo tírulo e, assim, levou seu terceiro troféu para casa já no ano de estréia na categoria. 
Farfus está fazendo um belo trabalho e não é nenhum delírio sonhar com título.
Na foto aí de baixo, Spengler e Farfus comemorando após a corrida.