quinta-feira, 4 de abril de 2013

E agora?

Tem muita coisa estranha nessa história do Pietro Fittipaldi. Para quem não sabe, o neto de Emerson decidiu trocar a NASCAR - por onde foi campeão em 2011 em uma das categorias de acesso - para correr na F4 e na F-Renault na Europa. Para isso vai contar com o patrocínio do magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, o mesmo que banca as carreiras de Esteban Gutierrez e Sérgio Perez na F-1, através da Claro.
Estranho porque Pietro já declarou anteriormente sua paixão pela NASCAR e que não teria intenção, ao menos em um curto espaço de tempo, de sair dos Estados Unidos. Agora, de uma hora para outra, o cara se manda para o Velho Continente? Porque?
Não vi nenhuma resposta estanque nas declarações de quem quer que seja sobre o porquê de tudo isso. 
É certo que Emerson sempre demonstrou ter uma queda muito maior pelos monopostos do que pelos carros de turismo. Mas, convenhamos, Pietro estava indo bem na categoria top do esporte a motor americano. Pelo menos nas categorias de base. 
É certo, também, que o mexicano Carlos Slim é o novo mecenas do automobilismo mundial e está injetando uma penca de dinheiro no guri. E uma chance dessas não pode ser desperdiçada. Ainda mais quando a família Fittipaldi foi procurar beneficar-se da Lei Pelé para investimento de dinheiro em atleta brasileiro no exterior (a lei fala que tem que ser no país) e tomou uma trolha desse tamanho.
Deixando de lado todos esses senões, o fato é que, se tudo der certo, teremos em um futuro breve o nome Fittipaldi correndo novamente na F-1.
Só tomara que não repita o fiasco de outros pilotos que ostentavam sobrenomes de brasileiro mitológicos mas que, nas pistas, não fizeram nada.

Pietro Fittipaldi estrei em 2013 em categorias de fórmula no automobilismo europeu (Foto: Divulgação)

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