segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

E foi dada a largada - Parte 7 de 11

Na Mercedes a estrela maior não é o carro, mas sim quem vai pilotá-lo. Desde que Alonso foi para a Ferrari, em 2010, não se via tanta expectativa para a estréia de um piloto. Depois de anos guiando pela McLaren - e onde muitos achavam que iria encerrar sua carreira - Hamilton foi para Mercedes tentar novos horizontes. A maioria esmagadora dos entendidos afirmam que o cara não deveria ter feito a troca. Já tinha anos dentro da equipe inglesa, conhecia todo o staff, desfrutava de prestígio, era o protegido de Ron Dennis. Eu já acho que o cara fez o certo. Já tinha ganho um título com a equipe prateada, tem inúmeras vitórias, poles, voltas rápidas, etc. Não precisava provar mais nada para ninguém. Já na Mercedes ele tem que provar que, além de um excelente piloto, pode comandar uma equipe que ainda tem de mostrar a que veio na F-1. Mesmo Schumacher, com toda pompa e circunstância, não conseguiu dar um norte para a Mercedes.
Norte esse que a equipe alemã está determinada a seguir com o novo W04. Tá certo que o lançamento pela Internet, que deveria ter acontecido sábado, foi meio fiasquento. Os servidores da Mercedes não aguentaram o número de acessos e caíram. Não entendi se caiu no chão. Em todo caso, parece que caiu de algum lugar e quebrou o botãozinho que liga...
Assim, a Mercedes fez o seu lançamento hoje, no primeiro dia de testes em Jerez de la Frontera, com um shake-down. À primeira vista não mudou nada no carro, a não ser pelo novo patrocinador, a BlackBerry que vem estampado na lateral do bólido.
Vou torcer para que Hamilton lidere bem essa equipe. Já estão na quarta temporada e não fizeram muita coisa (uma vitória com Rosberg e um terceiro lugar com Schumacher, ambos ano passado). Acho que competência o inglês tem para fazer dos prateados (ele gosta de prata, hein?) um time campeão.
Fotos, se você achar mais alguma, aqui...



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