sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Para ela

Esse post é dedicado à minha esposa, a Fernanda, minha companheira/amiga/confidente/amante há mais de 10 anos. Atura meu mau-humor danado como poucos! Como pode alguém ser tão mau-humorado? Bem, eu sou. Logicamente que ela não aguenta isso tudo em silêncio sepulcral. Como diz um amigo meu, às "veiz rola uns BO"... Mas sem perder o respeito jamais. Poucas são as vezes que lembro quando levantamos o tom de voz e a discussão ficou inflamada. Em verdade, foi só uma. Há muitos anos.
A Fernanda é daquelas pessoas que tem o coração mole na medida que deve ser. Sabe o limite dos sentimentos de pena, respeito e obrigação. É das pessoas que sabem dosar a razão e a emoção. 
É, também, das pessoas mais responsáveis que conheço, seja no trabalho, seja no dia-a-dia. No trabalho, aliás, é campeã no que faz. Precisa tirar dúvidas sobre Direito Previdenciário? Com certeza é uma das cinquenta pessoas do Estado que mais manja do riscado.
Tem poquíssimos defeitos. Ansiedade e mau gosto para música são dois dos que me lembro rapidamente. Se tiver algum outro terei que recorrer à noite dos tempos para lembrar.
Ansiosa que é, quer as coisas para ontem. Às vezes sofre por antecipação, como dizia uma antiga chefe minha. Não vejo como um grave defeito, a ansiedade. Na medida certa é sinal de responsabilidade.
Mas o que me incomoda mesmo, é o gostinho estragado que ela tem para determinados gêneros musicais. Até tento colocar alguma coisa boa no toca-CD do carro, mas ela nem dá bola. Pelo menos já consegui fazê-la gostar de The Killers. No começo ela não era muito fã, mas foi aprendendo a gostar. O problema é que no seu iPod tem uma mistureba de sons que não dá prá entender. Rola coisa boa, como The Killers... hum... deixa eu ver... The Killers... opa, Nenhum de Nós, Zero ("há muito tempo eu ouvir dizer, que um homem vinha prá nos mostrar..." lembram?) e vai ficando por aí (Fer, se você lembrar de algo mais, posta aí embaixo). Mas também rola muita coisa duvidosa: Paula Fernandes, Victor e Léo, John Mayer, Jack Johnson... Eu não curto muito. Enfim, gosto é gosto e pena que o gosto da Fernanda não seja do agrado do meu gosto...
Mas isso é o de menos e ela sabe que tudo não passa de uma brincadeira. O que importa é o que sentimos um pelo outro.
Agora a pergunta: e porque eu resolvi escrever esse post sem mais nem menos? O aniversário dela já passou, nosso aniversário de casamento também e de namoro, idem.
É simples. Além de ela merecer que eu escreva coisas que raramente falo (porque nos calamos tanto?), encontrei nessas "internet" da vida um vídeo que une duas paixões de duas pessoas: a minha por corridas e a da Fernanda pelo... Dominó! Isso mesmo. Fã de carteirinha dos caras. Tem música no iPod, sabe a letra. Até a coreografia é parecida! Acho que na infância seu sonho era casar com dos caras. Tempos atrás ela estava numa fase de Dominó que era "tô P da vida" prá cá, "mas ela não gosta de mim" prá lá e por aí vai.
Então, Fernanda, para você que sabe curtir as boas músicas da vida (!), uma pequena homenagem com esse raro vídeo dos caras fazendo barbeiragem em Interlagos...




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