quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus papam

Que legal esse negócio todo, não é verdade? Que momento bacana da história  vivenciamos. Obviamente, muitos outros foram importantes. O 11 de setembro, a morte de Osama, algumas guerras, outras descobertas. Enfim, uma torrente de acontecimentos bons e ruins que nos fazem testemunhas da história - ô frase mais manjada...; mas não achei nada melhor.
Não que a eleição de Joseph Ratzinger não tenha sido importante. Claro que foi, afinal de contas o alemão sucedeu um dos mais populares papas da história. Só que agora a história é diferente. 
Jorge Mario Bergoglio é o primeiro homem não europeu a ocupar o lugar mais alto na sucessão da Igreja Católica. Não sou analista nem profundo conhecedor de praticamente nada. Mas acho que podemos concluir que o fato do novo papa não ser europeu serve como termômetro para mostrar que a Igreja Católica pretende se dar uma nova roupagem. Mais jovial? Não sei, afinal o novo papa tem 76 anos. Não é pop, pois. Mais tolerante? Não sei a qual corrente o papa Francisco I se filia, se mais ou menos conservadora.
É possível que o papel do novo papa seja o início do processo de cisão de uma Igreja que estava se tornando carismática demais, com celebrações aí sim, pops, para arraigar a simpatia dos jovens. Não sei se tem dado certo, afinal de contas nessas missas muito batucadas vê-se mais pessoas "de idade" do que piazada.
A essência da Igreja é outra. 
Acho que o recolhimento espiritual sincero tende a agradar mais a Deus do que a ovação desmedida.

Papa Francisco é primeiro jesuíta a comandar igreja. Foto: Getty Images


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