sexta-feira, 17 de maio de 2013

This is NASCAR!

Estava pensando em escreve algo sobre a morte de Dick Trickle, piloto da NASCAR nos anos 80/90 que faleceu ontem. 
Mas o texto do site Tazio é tão bom, que peço licença para coloca-lo na íntegra:

“Haverá um corpo morto, e será o meu.” Foi essa ligação que o centro comunitário de Lincoln, Carolina do Norte, recebeu nesta quinta. Do outro lado da linha estava Richard “Dick” Trickle, 71 anos, lenda de categorias regionais norte-americanas e ex-piloto da Nascar. Minutos depois, ele se matou com um tiro.
Trickle não foi uma figura importante para o público brasileiro. Teve uma longa carreira em categorias regionais norte-americanas, que correm em ovais com menos de uma milha de extensão. No final da década de 1980, tentou a sorte na Nascar. Nunca venceu uma corrida oficial, mas foi o estreante do ano em 1989, aos 48 anos.
O que faz dele um personagem notável era seu jeitão desencanado. Ele fumava durante as provas, a ponto de abrir um buraco no seu capacete para passar o cigarro. A Nascar permitia, desde que fosse apenas durante as bandeiras amarelas. Se essa história parece lenda, veja essa cena durante a Winston 500 de 1990, em Talladega. Perceba pela janela como o carro está realmente em movimento. Bizarro.

Após cada Big One, ele sempre dizia para o primeiro médico que chegava para atendê-lo: “me arrume um cigarro e um café, e vá atender os outros”. Quando venceu uma prova na Busch Series (atual Nationwide) pela primeira vez, em 1997, perguntou no pódio: “eu ganho cerveja grátis, né?”.
Isso tudo é pura Nascar de raiz. E um pouco dela morreu no suicídio de Dick Trickle.

Nenhum comentário:

Postar um comentário