segunda-feira, 16 de abril de 2012

111

Engraçado como são as coincidências numéricas. Nico Rosberg fez sua primeira pole e venceu sua primeira corrida no mesmo dia que completou seu 111º grande prêmio de F1.
Lógico que além da coincidência sobrou competência ao alemão. E uma dose de sorte também, já que Jenson Bunitton teve um probleminha em sua parada quando um mecânico se embananou todo na troca da roda traseira esquerda. Isso, porém, não tira o brilho da vitória de Rosberguinho, a primeira da Mercedes desde Juan Manuel Fangio, na Itália em 1955.
E o Schumacher também poderia ter beliscado um segundinho, pelo menos, não fosse a patacoada do mecânico que deixou frouxa sua roda dianteira direita. Confesso que fiquei pensando se o alemão não conseguiria levar o carro novamente aos boxes para um reaperto geral. Se tocasse pianinho, até daria. Mas F-1 não é como a NASCAR. Uma volta que o cara fique atrás do líder, não consegue recuperar nunca mais. Só se ficar correndo sozinho até segunda...
Quanto ao resto, quase tudo normal. As duas McLaren ficaram à frente das duas Red Bull, que esse ano não são nem sombra do que foram em 2010 e 2011. Surpresa foi o El Fodón de las Astúrias em nono. Não fosse o problema que tem de velocidade, Alonso poderia muito bem ter chego em quarto, logo atrás de Hamilton. Isso porque na última parada ambos saíram juntos dos boxes, com o inglês na frente. Só que o piloto da McLaren conseguiu se livrar do tráfego, enquanto Alonso teve que inventar pontos da pista para ultrapassagem. Que nem assim vieram.
Bruno Senna foi bem. Está mantendo a média.
E Massa segue seu calvário. Acho que não será substituído no meio da temporada. A Ferrari não tem histórico de fazer isso. Mas para o fim do ano, se não ganhar umas oitocentas corridas seguidas, a rescisão já está pronta. Só falta assinar.

Mercedes-AMG driver Nico Rosberg of Germany (R) celebrates with team members after winning Formula One's Chinese Grand Prix at the Shanghai International Circuit on April 15, 2012.

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