Barrichello

Will Power foi quem venceu a etapa do Alabama da Fórmula Indy desse fim de semana. 
E não foi surpresa Barrichello ter chego em oitavo. O fato é que o paulista (que, diga-se, nasceu no mesmo dia desse que vos tecla) se adaptou muito bem, obrigado, aos monopostos da categoria norte-americana. Não sei se chegará ao feito de Nigel Mansell, que já em seu primeiro ano na Indy foi campeão. Mas tem tudo para fazer um belíssimo trabalho em solo ianque.
O brasileiro comum ainda não aprendeu a reconhecer o quanto Barrichello é ótimo piloto e mestre em acertar carros de corrida. Cidadão não entende lhufas de corrida e vem com aquele papinho magro do tipo: "será que o Barrichello vai ganhar lá prá onde ele foi? Na Fórmula 1 ele não fez nada!". Pô, o cara não sabe nem o nome da categoria e vem falar besteira! É mais ou menos o mesmo que eu querer dar pitaco em jogo de futebol... Não dá! Eu não entendo de futebol e tenho um monte amigos que entendem. Na Cantina Açores, então, está cheio de gente com mestrado nisso. E o que eu faço? Pego o Lance! (sempre tem um na mesa), vou direto para o final e vejo as notícias de automobilismo. Deixo o futebol para aqueles que entendem. Eu não gosto e muito menos entendo.
Acho que Barrichello vence uma corrida na Indy esse ano. Posso morder a lingua, mas não será nos ovais. Vai ser em um circuito misto. E imagina só se for em São Paulo, que tem o esdrúxulo nome de Itaipava Indy São Paulo 300 Nestlé. Putz, que nomezinho horroroso! Seria a apotese bandeirântica!
Só torçamos para que não seja o Luciano do Valle o speaker da prova. Pode ser o Téo José ou, melhor ainda, o Celso Miranda. Mas Luciano do Valle não. Até Galvão Bueno é menos pacheco que ele.